A estratégia de negócios da Shell Brasil em Comercialização e Novas Energias contemplará a geração e armazenamento de energias renováveis e gás natural
Com o objetivo de desenvolver um modelo integrado em energia elétrica no Brasil, a Shell Brasil terá uma nova estrutura em Comercialização e Geração de energia renovável, em linha com sua visão global de entregar mais energia e de maneira mais limpa. A estratégia ocorre no momento em que a Shell anuncia a perda de até 9.000 empregos como parte de um processo de reestruturação para otimizar seus negócios de petróleo.
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A estratégia de negócios da Shell Brasil em Comercialização e Novas Energias contemplará a geração e armazenamento de energias renováveis e gás natural, comercialização e otimização, e vendas a consumidores finais de soluções integradas de energia com a marca Shell.
Os negócios em geração e armazenamento de energia elétrica renovável e gás natural, será liderado pelo Diretor de Novas Energias da Shell Brasil, Guilherme Perdigão Nascimento. Gabriela Oliveira continua sendo responsável pelo desenvolvimento de projetos de geração de energia renováveis.
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A nova estrutura, já em operação, é resultado do novo time de liderança da área de Novas Energias da Shell para as Américas, que tem o objetivo de entregar as melhores soluções de energia aos seus clientes e integrar as atividades da companhia no negócio de energia elétrica.
“A transição energética traz mudanças significativas nas necessidades de nossos consumidores. E precisamos estar em sintonia com esta evolução, em linha com as tendências de crescente eletrificação e descarbonização da economia. Este modelo integrado dá aos nossos clientes no país o acesso à diversidade de produtos e serviços, à escala e à presença que a Shell possui no mercado global de energia”, afirmou o presidente da Shell Brasil, André Araujo.
No Brasil, um exemplo deste modelo integrado é a termelétrica Marlim Azul, joint-venture entre a Shell Brasil (29,9%), o Pátria Investimentos (50,1%) e a Mitsubishi Power System (20%). Em fase de construção, a planta terá capacidade instalada de 565,5MW e será a primeira a usar o gás natural do pré-sal. Já em energias renováveis, a Shell Brasil já solicitou Despacho de Requerimento de Outorga para a instalação de usinas solares fotovoltaicas em Minas Gerais.
A Shell deve acelerar seus investimentos em tecnologias de baixo carbono, de acordo com seu CEO Ben van Beurden.
Em entrevista ao site da empresa, o executivo disse que os atuais investimentos da gigante do petróleo “não são suficientes” e “tudo precisa ser acelerado”. Ele disse: “Em todos os nossos negócios, nossos investimentos de baixo carbono aumentarão significativamente com o tempo.
“Em uma empresa do tamanho da Shell, mesmo uma taxa de crescimento forte pode ser difícil de notar, mas estamos acelerando.
“Na eólica offshore, temos participado de licitações para construção de projetos.
“Fizemos incursões como desenvolvedores de energia solar.
“E quando se trata de hidrogênio, ainda é um mercado muito pequeno, mas somos absolutamente líderes quando se trata de hidrogênio para transporte e atuamos em outras áreas também.”
“Estamos, por exemplo, instalando o maior eletrolisador de hidrogênio do mundo na Alemanha.”