Rússia intensifica conflito e lança míssil balístico intercontinental em ataque contra a Ucrânia. Escalada militar russa inclui uso inédito de armamento estratégico em meio à guerra
A Rússia, quase dois anos após o início do conflito com a Ucrânia, deu mais um passo em direção à escalada militar nesta quinta-feira (21). Durante um ataque contra o território ucraniano, o país realizou o lançamento de um míssil balístico intercontinental, algo inédito desde o início da guerra. A força aérea ucraniana confirmou o uso desse armamento estratégico, tradicionalmente associado a capacidades nucleares, embora não houvesse confirmação de que o míssil carregava uma ogiva nuclear.
O lançamento do míssil balístico intercontinental gerou grande repercussão internacional, dado o risco que representa. Esses mísseis são projetados para transportar ogivas a distâncias superiores a milhares de quilômetros e são considerados pilares de dissuasão em conflitos de alta intensidade. Apesar de carregar apenas uma ogiva convencional, o simples uso de um ICBM em uma zona de guerra eleva o nível de tensão no Leste Europeu.
Enquanto isso, a Ucrânia também vem respondendo de forma incisiva. Em contrapartida ao aumento das hostilidades da Rússia, Kiev intensificou ataques contra alvos estratégicos dentro do território russo.
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Utilizando mísseis fornecidos por aliados ocidentais, como os ATACMS e Storm Shadow, o país tem mirado bases e estruturas de suporte além das linhas de combate. Essa estratégia busca não só repelir forças russas, mas também dissuadir novos ataques.
O que significa o uso de mísseis balísticos intercontinentais?
Os mísseis balísticos intercontinentais são ferramentas-chave na estratégia militar de grandes potências. Capazes de atingir alvos em longas distâncias com grande precisão, eles normalmente fazem parte do arsenal nuclear de países como a Rússia.
O uso desse tipo de armamento, mesmo sem carga nuclear, gera preocupação internacional, pois demonstra a disposição russa de intensificar o conflito, aumentando os riscos de desdobramentos mais graves.
Impacto global e próximos passos
A escalada da guerra reforça a fragilidade da estabilidade internacional, especialmente com o envolvimento direto e indireto de potências globais. O apoio contínuo de aliados ocidentais à Ucrânia e o uso de mísseis fornecidos pelos Estados Unidos e Reino Unido mostram a disposição do Ocidente em apoiar Kiev, mas também ampliam as implicações geopolíticas do conflito.
Além disso, a movimentação política nos Estados Unidos, com Donald Trump prometendo negociar a paz, traz incertezas sobre o futuro das ações internacionais. No entanto, o cenário no campo de batalha indica que tanto a Rússia quanto a Ucrânia buscam posições dominantes antes de qualquer diálogo de paz, o que pode prolongar o conflito e suas consequências regionais e globais.
Com a guerra se aproximando de mil dias, o uso de um míssil balístico intercontinental por parte da Rússia marca um momento de alta tensão e reafirma que o caminho para a resolução do conflito ainda parece distante.