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Revolução na Siri? Apple negocia com rival Google para usar IA Gemini e acelerar o futuro

Escrito por Carla Teles
Publicado em 22/08/2025 às 21:57
Revolução na Siri? Apple negocia com rival Google para usar IA Gemini e acelerar o futuro
A Siri pode ser turbinada pela IA Gemini do Google. Entenda por que a Apple considera uma aliança com sua maior rival para não ficar para trás na corrida da inteligência artificial.
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Negociações com a gigante das buscas podem ser o caminho mais rápido para a Apple superar atrasos e transformar sua assistente virtual com IA generativa.

A Apple está considerando uma aliança estratégica com o Google. A empresa explora o uso da inteligência artificial Gemini para impulsionar a próxima grande reformulação da Siri. As negociações, ainda em fase inicial, foram reportadas pela Bloomberg e focam em usar a tecnologia do Google como a espinha dorsal da futura assistente.

Apple explora IA do Google

Apesar de serem vistas como rivais, Apple e Google frequentemente colaboram no Vale do Silício. Agora, a Apple busca a tecnologia Gemini para sua renovada Siri, que pretende lançar no próximo ano como parte de seu amplo impulso em IA generativa. A empresa também conversou com a OpenAI e a Anthropic, mas nenhuma decisão foi tomada. A notícia das negociações teve impacto positivo, impulsionando as ações de ambas as gigantes da tecnologia.

Os desafios internos da Apple e a corrida pela liderança em IA

A possível parceria evidencia a corrida da Apple para diminuir sua lacuna em IA. As atualizações da Siri sofreram atrasos repetidos, com uma grande reformulação adiada por um ano devido a problemas de engenharia. A liderança do projeto mudou, agora com Craig Federighi e Mike Rockwell avaliando se tecnologias externas podem oferecer um caminho mais rápido. A divisão de IA da Apple enfrenta turbulências, com saídas importantes de talentos, levantando dúvidas sobre sua capacidade de competir com os rivais.

Modelos próprios da Apple contra a potência externa

Atualmente, a Apple testa duas versões da Siri. Uma, de codinome Linwood, usa seus próprios modelos. A outra, Glenwood, depende de sistemas de IA externos. Os executivos planejam comparar as duas abordagens antes de definir uma estratégia de longo prazo. Internamente, alguns sugeriram substituir os modelos da Apple por tecnologias externas, o que quebraria a tradição da empresa de priorizar a privacidade com processamento local, embora a empresa já use um sistema de nuvem chamado Private Cloud Compute.

O futuro da Siri e a urgência da Apple no cenário de IA

A Apple já utiliza parceiros externos para certas tarefas, como ferramentas do ChatGPT no iOS 26. Ao mesmo tempo, o trabalho interno continua, com testes de seu primeiro modelo de trilhões de parâmetros. O CEO Tim Cook afirmou que a Apple precisa vencer em IA e está aumentando os investimentos. Ele lembrou que a empresa costuma entrar tarde nos mercados, mas os molda com produtos refinados. A reformulação da Siri, seja com tecnologia própria ou de parceiros, demonstra a urgência da indústria americana. A empresa não pode permitir um novo atraso enquanto os concorrentes avançam.

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Carla Teles

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