Em meio a tensões com Washington, governo brasileiro amplia laços com o conglomerado Edge, que já investiu R$ 3 bilhões e vê o país como um hub estratégico na América Latina.
Diante das tensões nas relações diplomáticas com os Estados Unidos, o Brasil tem buscado diversificar seus parceiros comerciais na indústria de defesa. Neste cenário, os Emirados Árabes surgem como o candidato favorito para ampliar a cooperação. A estratégia não visa uma substituição completa dos produtos americanos, mas sim a redução da dependência e a ampliação do leque de fornecedores estratégicos.
Uma diversificação estratégica para a defesa nacional
Autoridades brasileiras e militares consideram impossível substituir completamente a indústria de defesa dos EUA. Contudo, a busca por novas alianças é vista como fundamental. O objetivo é claro: diminuir a dependência de um único fornecedor e fortalecer a soberania nacional. A aproximação com os Emirados Árabes representa um passo concreto nessa direção, facilitada por laços que já vêm se consolidando.
A oportunidade de mercado na visão dos Emirados Árabes
O distanciamento entre Brasil e Estados Unidos é visto como uma oportunidade de negócios. Hamad Al Marar, CEO do Grupo Edge, um dos maiores conglomerados de defesa do mundo, confirmou essa percepção. “100% (pode ser uma oportunidade). As relações sobem e descem”, afirmou. Ele destacou que, quando há tarifas ou barreiras, sua empresa consegue se posicionar de forma mais competitiva, oferecendo “a proposta certa, o cronograma de entrega adequado e o preço justo”.
-
Nova fase da Reforma Tributária já tem data marcada: em 2027 começa a cobrança do IBS, imposto que vai unificar ICMS e ISS e mudar para sempre o bolso de consumidores e empresas no Brasil; entenda!
-
Governo anuncia novo imposto bilionário sobre multinacionais em 2026: expectativa é arrecadar R$ 3,4 bilhões, mas decisão pode abrir nova frente de tensão com os EUA
-
FGTS no limite: presidente da Caixa admite risco de colapso, lucro despenca 41%, inflação corrói depósitos e trabalhador pode perder a proteção
-
Inadimplência dispara a 4,8 por cento, quase 72 milhões no vermelho: juros altos sufocam famílias, pessoa física puxa alta e consumo ameaça travar já
Investimentos bilionários que superam os desafios nacionais
O ambiente de negócios no setor de defesa brasileiro é considerado complexo. Militares apontam um orçamento aquém do necessário e baixa previsibilidade de recursos. Tais fatores, no entanto, não parecem ser um problema para os Emirados Árabes. O Grupo Edge, por exemplo, não vê a questão orçamentária como um entrave, focando sua estratégia em investir em projetos nacionais que já possuam certo grau de desenvolvimento.
Parcerias consolidadas e o avanço do Grupo Edge no Brasil
Em menos de três anos, o Grupo Edge, sediado em Abu Dhabi, já investiu cerca de R$ 3 bilhões no Brasil. A empresa comprou 51% da Condor Tecnologias Não Letais e 50% da SIATT, especializada em armas inteligentes. Além disso, firmou uma parceria crucial com a Marinha do Brasil para o desenvolvimento e produção do Míssil Antinavio Nacional (MANSUP), com direitos de exploração comercial e pagamento de royalties à Marinha.
O Brasil como plataforma para a expansão na América Latina
O CEO do Grupo Edge reforçou o papel estratégico do Brasil na região. A empresa vê o país como um potencial “showcase” de sucesso para expandir seus negócios por toda a América do Sul. Hamad Al Marar elogiou a mão de obra brasileira, especialmente os engenheiros, considerados altamente qualificados. Ele concluiu que as parcerias não se limitarão ao orçamento militar, abrangendo também projetos de segurança cibernética, segurança nacional e até mesmo o setor espacial, mostrando o vasto interesse dos Emirados Árabes no mercado brasileiro.
Trocando seis por meia dúzia já que os Árabes são apaixonados pelos EUA, e são ” marionetes”. Apesar de terem tanto poder , não sabem agir por conta própria sem depender dos EUA como sempre. Caso os EUA queira algo ou forçar alguma coisa, eles o farão através dessas empresas Árabes que tem como sócios justamente os estadunidenses.
Tio San,virou vovo
O Brasil está no caminho certo, tem de entender que o maior inimigo são os EUA, que não querem deixar o Brasil se tornar uma potência. Os BRICs é o melhor caminho que o Brasil tem para percorrer, é a essência do Brasil, somos diferentes de americanos e europeus, não nascemos para estar no Grupo do bolinha conspirando contra o resto do mundo. O Brasil nasceu para fazer negócios com todos, absorver várias culturas, ter um Mac Donald’s, assim como produtos chineses, russos, e de toda parte do mundo. – os EUA não encantam mais o Brasil, os super heróis envelheceram, perderam o brilho, a música americana não é mais a mesma, os carros não são mais os mesmos, as casas sem cerca deixaram de ser cobiça brasileira, temos tudo de igual ou mais interessante. Portanto para não sofrer ameaças americanas tem de investir em armamentos de destruição em massa, assim como fazem os EUA. **** que dá em Chico também dá em Francisco. Bora Brasil, o Lula é o Cara!
Os heróis americanos estão muito mais alinhados com o ” capitão Patria” nos tempos do “tio Trump”, que trocou a tradicional cartola com listas e estrelas por uma de cor laranja…
Linda sua fala
Só q ****.
Ampliar essas alianças
só causa maior dependência
Fragmentada pelos lobos a procura da caça.
Com desejos de potencializar os interesses próprio.
Não entendi, somos diferentes? Tomamos o Brasil dos índios, somos colonizadores, em sua maioria europeu. Está de mau com sua origem?