A carga que chegará na Bahia será de 1 milhão de barris e deve garantir ganho de produtividade à Refinaria de Mataripe, que foi a primeira sede que sofreu desestatização da Petrobras
A antiga Landulpho Alves, atual Refinaria de Mataripe, unidade pioneira de desestatização pela Petrobras, irá receber nesta semana um navio com a carga de 1 milhão de barris de petróleo, os quais serão designados a produzir os combustíveis e seus derivados. Com esses números, essa vai ser a maior embarcação que já abasteceu a sede de produção da Bahia, a qual foi comprada pela Acelen, companhia do fundo Mubadala, há pouco empo.
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Na última quarta-feira, 26 de janeiro, a Acelen informou por meio de nota que as operações da refinaria devem receber uma maximização de produtividade devido ao recebimento da carga de 1 milhão de barris de petróleo, visto que essa representa um grande volume. Além disso, a empresa explicou também que para que os piers locais sejam abastecidos, está em andamento o processo “ship to ship”, o qual se refere a embarcações menores acessarem os locais de armazenamento.
“A Refinaria segue operando de forma otimizada sem representar riscos de abastecimento ao mercado”, declarou a nota da empresa.
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Investimentos na Refinaria da Bahia
A primeira refinaria a ser desestatizada pelo Petrobras foi a Landulpho Alves, localizada na Bahia, que após ser adquirida pela Acelen teve seu nome alterado para Mataripe. Além dela, outras nove unidades da Petrobras irão passar pelo processo de privatização ao longo dos próximos anos. Depois de adquirir a sede de Mataripe em 1º de janeiro, a Acelen já está colocando em prática o projeto que visa a uma série de investimentos no local.
As equipes da Petrobras irão apoiar a Acelen durante o período dos 18 meses de transição, prestando serviços de operação na unidade de Mataripe
A fim de modernizar alguns dos setores de produção, está programada, ainda para 2022, uma grande parada de manutenção. Isso se deve ao anseio da Acelen de aumentar o nível médio de produção da refinaria da casa dos 70%, para números acima dos 90%.
De acordo com dados fornecidos pela própria companhia, a refinaria de Mataripe é a coadjuvante de cerca de 30% do que é produzido industrialmente na Bahia, além de responder por cerca de 20% da arrecadação de ICMS no estado.