Em conversa franca, Ratinho surpreende ao dizer que o negócio mais lucrativo do Brasil não é televisão nem agronegócio, mas sim hotéis localizados próximos a aeroportos, onde a ocupação alta e o fluxo constante garantem retorno milionário
O apresentador e empresário Ratinho revelou qual é, segundo sua experiência, o negócio mais lucrativo do Brasil e não tem relação com televisão, gado ou fazendas. Em entrevista recente, ele explicou que o segmento hoteleiro, especialmente os hotéis próximos a aeroportos, é a área que mais gera lucro entre seus investimentos.
Com um portfólio que inclui fazendas, emissoras de rádio e participação em empreendimentos diversos, Ratinho destacou que os hotéis voltados a viajantes em trânsito e a profissionais de feiras e eventos superam todas as outras fontes de receita. Segundo ele, o segredo está na constância de ocupação e na alta demanda das grandes capitais.
O negócio mais lucrativo do Brasil, segundo Ratinho
De acordo com o apresentador, os hotéis em regiões próximas a aeroportos são uma verdadeira mina de ouro. O motivo, afirma, é simples: o fluxo constante de passageiros e o número crescente de feiras e eventos corporativos. “Hotel dá muito dinheiro, principalmente em aeroporto. As pessoas ficam presas por atraso de voo, e sempre tem gente precisando dormir perto do embarque”, explicou.
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Ele afirmou que, em São Paulo, o potencial ainda é enorme. “Se montarem vinte hotéis a mais, todos lotam. A cidade cresceu tanto que quem não reserva com antecedência fica sem vaga”, disse. Para Ratinho, esse tipo de investimento é mais previsível e sustentável que outras áreas, como o agronegócio, que depende de safra e clima, ou a televisão, que oscila conforme o mercado publicitário.
O perfil do investimento e o modelo que mais funciona
Ratinho explicou que prefere hotéis de médio porte, voltados para estadas curtas, geralmente de dois dias, e com gestão simplificada. “Não faço resort, dá muito trabalho. Tenho participação em um resort no Paraná, mas o meu negócio é hotel de passagem, de aeroporto”, afirmou.
Segundo ele, o segredo está em estrutura enxuta, boa localização e rotatividade alta. “Não precisa ter luxo, precisa ter eficiência. Em São Paulo e nas capitais, é onde mais cresce. Mesmo com Airbnb lotado, os hotéis continuam cheios”, disse. O empresário ainda revelou que chegou a propor ao grupo Silvio Santos a construção de um novo empreendimento próximo ao aeroporto de Congonhas, citando o enorme potencial da região.
O raciocínio por trás do sucesso do setor
Para Ratinho, o sucesso do setor hoteleiro em torno dos aeroportos é resultado direto do crescimento econômico urbano e da mobilidade corporativa. São Paulo, por exemplo, concentra feiras, eventos e cursos que atraem milhares de visitantes durante todo o ano, gerando uma ocupação estável mesmo fora da temporada turística.
Outro fator é a mudança no perfil do consumidor urbano, que hoje busca praticidade, apartamentos compactos e acesso rápido a transportes. “O melhor negócio hoje é estúdio pequeno bem localizado, porque as pessoas querem conforto funcional. O mesmo vale para hotel: o hóspede quer resolver rápido, dormir bem e sair cedo”, disse Ratinho.
O contraste com outros negócios milionários
Apesar de ser conhecido pelo sucesso na televisão e no agronegócio, Ratinho reconhece que esses setores sofrem com variações de mercado e custos operacionais altos. “Televisão é boa, mas é cara. Fazenda é paixão, mas depende da chuva. Hotel é número, é matemática — você sabe quanto entra todo mês”, resumiu.
Ele também destacou a importância de delegar bem e montar equipes de confiança para administrar empreendimentos. “Não sou de trabalhar muito, mas sei escolher quem trabalha bem. Hotel precisa de gente certa, porque todo dia é movimento”, afirmou, rindo.
Por que hotéis ainda atraem investidores
Mesmo com o avanço de plataformas como Airbnb, os hotéis mantêm vantagens competitivas em segurança, padronização e serviço. O modelo de negócio se sustenta especialmente em localizações estratégicas, como regiões aeroportuárias, centros de convenções e polos logísticos. Taxas de ocupação constantes, contratos corporativos e alta rotatividade garantem previsibilidade rara em outros segmentos.
Para especialistas, o comentário de Ratinho reflete uma tendência de concentração de renda imobiliária em empreendimentos funcionais, voltados para viagens curtas, eventos e deslocamentos profissionais. Nesses nichos, a margem de lucro é mais alta e o retorno mais rápido, sobretudo em cidades com grande fluxo aéreo e comercial.
A revelação de Ratinho mostra como o negócio mais lucrativo do Brasil pode estar onde poucos olham: em hotéis discretos, próximos a aeroportos, que combinam ocupação constante, previsibilidade financeira e baixa exposição a riscos. Enquanto muitos investem em fazendas ou mídia, ele aposta na hospitalidade como fonte de lucro e estabilidade.
Você concorda com Ratinho? Acha que hotéis de aeroporto são o verdadeiro negócio mais lucrativo do Brasil? Deixe sua opinião nos comentários, queremos ouvir quem vive isso na prática.