Motores turbo até 176 cv se consolidam como opções seguras no Brasil, oferecendo desempenho, eficiência e manutenção acessível em modelos de diferentes marcas. A lista reúne Chevrolet, Honda, Volkswagen, Hyundai, Renault, Stellantis, Peugeot, Citroën e CAOA Chery.
Motores turbo de até 176 cv seguem como aposta segura para quem busca desempenho com consumo equilibrado.
No mercado brasileiro, há conjuntos de Chevrolet, Honda, Volkswagen, Hyundai, Renault, Stellantis, Peugeot/Citroën e CAOA Chery com ampla aplicação em modelos novos, seminovos e usados, bom histórico de uso e rede de assistência consolidada.
A seguir, veja os destaques — com dados técnicos checados e, quando necessário, atualizados.
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O que entra neste recorte
O levantamento considera motores turbo até 176 cv e até 27,5 kgfm de torque, com presença relevante no Brasil e reputação positiva.
Além de números, pesam a disponibilidade de peças e eventuais atualizações de calibração para emissões, comuns desde 2024/2025.
Chevrolet: Ecotec 1.4 turbo com etanol e gasolina
O 1.4 Ecotec esteve no Cruze e no Tracker da geração anterior.
Entrega 153 cv (E) / 150 cv (G) a 5.200 rpm e 24,5/24 kgfm já a 2.000 rpm, combinação conhecida por respostas rápidas e consumo contido no uso rodoviário.
O Cruze saiu de linha no fim de 2023, mas permanece ótima opção no mercado de usados.
O Tracker 1.4 foi ofertado até 2019.
Honda: 1.5 turbo com 173 cv nas linhas Civic e HR-V
O 1.5 turbo equipou o Civic G10 Touring e o HR-V Touring da geração anterior.
São 173 cv a 5.500 rpm e 22,4 kgfm a partir de 1.700 rpm, sempre ligados a um CVT de funcionamento robusto.
É um conjunto ágil em baixa e eficiente em cruzeiro, que se provou durável no uso diário.
O HR-V atual passou a 177 cv, fora do recorte desta matéria.
Volkswagen e Audi: famílias 1.4 TSI, 200 TSI e 170 TSI
O grupo VW traz três pilares.
O 1.4 TSI (250 TSI) rende 150 cv e 25,5 kgfm cedo, e aparece em versões de Virtus, Taos e Jetta, além do Audi A3 1.4 TFSI Flex, sempre com câmbios automáticos de seis ou oito marchas.
Entre os três-cilindros, o 1.0 200 TSI entrega 128 cv (E) / 116 cv (G) e 20,4 kgfm, combinação de bom fôlego e consumo baixo, presente em Nivus, Polo, T-Cross e Virtus.
Já o 1.0 170 TSI foca no uso urbano: são 116/109 cv e 16,8 kgfm.
Ele equipa Polo e Virtus e estreou também no recém-lançado VW Tera (2025), ampliando a oferta de compactos automáticos com boa eficiência.
Hyundai: 1.0 Kappa TGDI com 120 cv e 17,5 kgfm
Nos HB20/HB20S e em versões do Creta, o 1.0 TGDI traz 120 cv a 6.000 rpm e 17,5 kgfm a partir de 1.500 rpm.
Entrega acelerações convincentes para a categoria e manutenção previsível, com ampla rede e peças acessíveis.
Renault: 1.3 TCe atualizado para normas do Proconve L8
O 1.3 TCe, desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz, equipou Duster, Oroch e Captur.
Em 2025, o conjunto foi recalibrado: passou a 163 cv e 25,5 kgfm a 1.600 rpm para atender ao Proconve L8, mantendo respostas fortes em baixa e câmbio CVT de acerto confortável.
Antes, rendia 170/162 cv e 27,5 kgfm.
CAOA Chery: 1.5 turbo flex com foco no custo/benefício
Presente em Tiggo 5X, Tiggo 7 Sport e Arrizo 6, o 1.5 turbo flex entrega 150 cv (E)/147 cv (G) e 21,4 kgfm por volta de 1.750 rpm, sempre ligado a CVT com nove marchas simuladas.
É um conjunto que privilegia suavidade e baixo custo de aquisição entre SUVs compactos da marca.
Peugeot e Citroën: 1.6 THP flex consagrado
O conhecido 1.6 THP flex atendeu a 2008, C4 Cactus e C4 Lounge.
Com 173 cv (E)/166 cv (G) a 6.000 rpm e 24,5 kgfm já a 1.400 rpm, oferece retomadas vigorosas e bom equilíbrio com câmbio automático de seis marchas.
Esse motor tornou-se referência entre os turbos da antiga PSA.
Stellantis: 1.0 T200 e 1.3 T270 revisado
O 1.0 T200 é hoje um dos turbos mais difundidos do país: rende 130/125 cv e 20,4 kgfm e aparece em Fiat Pulse e Fastback, além dos Peugeot 208, Citroën C3 e C3 Aircross/Basalt, sempre com CVT.
Acima dele, o 1.3 T270 passou por recalibração em 2025 nas linhas Jeep Renegade, Compass e Commander, que agora declaram 176 cv (antes, 180/185 cv, conforme versão), mantendo 27,5 kgfm de torque.
A mudança atendeu às novas regras de emissões e preservou o fôlego em baixa.
Em alguns Fiat, houve ajustes específicos e reduções pontuais de potência.
Como escolher entre eles
Para uso urbano intenso, os três-cilindros de baixa cilindrada — 1.0 170/200 TSI e 1.0 TGDI/T200 — combinam elasticidade, consumo controlado e custos de revisão previsíveis.
Quem roda mais em estrada pode preferir os quatro-cilindros 1.4 TSI/1.4 Ecotec e 1.6 THP, que mantêm velocidades de cruzeiro com giro mais baixo e entregam 25 kgfm ou mais de torque cedo, favorecendo ultrapassagens.
Em SUVs médios, o 1.3 T270 atualizado mostra amplo leque de aplicações e robustez, agora dentro do teto de 176 cv nas linhas Jeep.
Com esse panorama, qual desses motores turbo até 176 cv faria mais sentido para o seu uso — cidade diária, viagens frequentes ou um equilíbrio entre ambos?