Com a baixa dos preços do petróleo e reavaliação dos preços de ativos, a Petrobras registra prejuízo depois de quase 3 anos
A Petrobras divulgou ontem (14) o valor de seu prejuízo no primeiro trimestre deste ano, no valor de R$ 48,523 bilhões. O resultado foi devido a revisão de preços dos ativos da companhia, afetas pelo impacto da crise do coronavírus. No mesmo período do ano passado, a empresa teve lucro de R$ 4 bilhões.
Veja ainda outras notícias:
- Eletricista, técnicos, operadores e mais são convocados para vagas de emprego em aberto neste dia 15 de maio
- Forte no setor de óleo e gás, a Schlumberger requisita especialista em SMS para o Rio de Janeiro, neste dia 15
- Processo seletivo para Soldadores, Encanadores, Caldeireiros e mais. Cadastro de currículo até amanhã, 16 de maio!
A última vez que a Petrobras registrou prejuízo foi no terceiro trimestre de 2017. Quase 3 anos depois, a empresa volta a operar no vermelho. Em 2019, o lucro da companhia foi de R$ 40,1 bilhões, o maior da história.
Os ativos corrigidos foram campos de petróleo em águas rasas e profundas. Com a crise, a estatal mudou a projeção de preço a longo prazo para o barril do tipo Brent, de US$ 65 para 50 dólares.
- Petrobras pode deixar o Brasil de lado para explorar jazida na África com pelo menos 10 bilhões de barris de petróleo e gás! ‘A gente quer trabalhar no Brasil, mas se a gente não está sendo bem recebido, vamos para outro lugar’, diz diretora da estatal
- Petrobras pode distribuir mais de 100 bilhões em dividendos; acionistas da empresa pulam de felicidade
- Participe do Impactante Oil & Gas Summit 2025: inscrições abertas para expositores com foco na Margem Equatorial e Transição Energética!
- Petrobras pode dar passo ousado e recomprar refinaria vendida no governo passado; custo pode chegar a 4 bilhões
- R$ 57,619 bilhões em campos produtores;
- R$ 6,625 bilhões em campos águas rasas;
- R$ 1,057 bilhão de outros ativos;
Em mensagem aos acionistas, Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, informou o seguinte:
“As mudanças de comportamento gestadas durante a fase de distanciamento social e a continuação de estímulos governamentais à substituição dos combustíveis fosseis são outros fatores que nos levam a ter uma visão mais cautelosa sobre a evolução dos preços do petróleo ao longo dos próximos anos”.