Durante décadas, o sonho de ter um robô em casa parecia coisa de desenho animado. Quem cresceu vendo os Jetsons jamais imaginou que aquela realidade de luxo futurista, com um mordomo metálico simpático, pudesse de fato chegar ao mundo real. Mas chegou. O robô humanóide NEO, criado pela americana 1X Technologies, não só existe como já pode ser adquirido — e o preço desse avanço tecnológico tem surpreendido até os mais céticos.
O NEO é o primeiro robô humanóide criado para viver dentro de casa de forma natural, interagindo com pessoas e executando tarefas cotidianas. Ele limpa, arruma, lava, conversa e aprende com o ambiente. Tudo isso com aparência amigável, gestos suaves e um sistema de inteligência artificial capaz de entender contextos e até emoções humanas.
O robô humanóide NEO chega à vida real
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Projetado pela 1X Technologies, uma empresa americana com raízes na Noruega, o NEO representa a fronteira mais avançada entre IA e robótica doméstica. Diferente dos aspiradores autônomos ou assistentes de voz limitados a comandos simples, ele é uma presença física e adaptável. Mede cerca de 1,68 m, pesa menos de 30 kg e foi pensado para se movimentar silenciosamente pela casa, manipulando objetos com precisão e segurança.
O robô humanóide NEO tem articulações inspiradas no corpo humano. Seus “músculos artificiais” usam cabos flexíveis que simulam tendões, garantindo movimentos fluidos e expressivos. Ele enxerga através de câmeras com visão tridimensional, escuta comandos de voz e compreende frases naturais, como “NEO, organize a mesa e ligue o abajur da sala”.
Quanto custa trazer um Jetson para sua casa
O preço de ter o robô humanóide NEO ainda é alto, mas não impossível. A 1X Technologies abriu um programa de pré-venda para early adopters, oferecendo duas formas de acesso:
- Compra direta: cerca de US$ 20 mil, com entrega prevista a partir de 2026 nos Estados Unidos.
 - Assinatura mensal: US$ 499 por mês, permitindo o uso do robô sem a necessidade de compra imediata.
 
Na prática, esse valor coloca o NEO na mesma faixa de um carro de luxo compacto. A diferença é que, em vez de levá-lo à garagem, ele será instalado na sala. O investimento inclui suporte técnico, atualizações de software e integração com o ecossistema de IA da empresa, o 1X World Model, que permite ao robô aprender continuamente e adaptar-se ao estilo de vida de cada usuário.
Para consumidores fora dos EUA, ainda não há previsão oficial de entrega, mas o interesse global é crescente. Importar um NEO, considerando taxas e frete, pode elevar o custo total para algo em torno de US$ 25 mil a 30 mil, o equivalente a mais de R$ 140 mil na cotação atual.
O que ele realmente faz dentro de casa
O robô humanóide NEO foi desenvolvido para desempenhar múltiplas funções, algo que até agora só existia na ficção. Ele pode aspirar, recolher roupas, lavar louça, abrir portas, preparar o ambiente e interagir por voz. Sua IA conversa de forma natural, lembrando compromissos, dando sugestões e até reagindo a emoções.
Mas a verdadeira revolução está na sua capacidade de aprendizado. O NEO observa como o dono executa tarefas e replica o comportamento. Se você ensina uma sequência, ele grava e aperfeiçoa. A cada uso, o sistema ajusta movimentos e respostas, tornando-se mais eficiente.
Essa combinação de motor físico e cérebro digital aproxima o NEO de uma convivência “humanoide” no sentido literal. Ele não é apenas uma máquina útil — é uma presença.

Por que o NEO é diferente de tudo que veio antes
Nos últimos anos, muitas empresas prometeram robôs domésticos avançados, mas a maioria ficou restrita a demonstrações de laboratório. O robô humanóide NEO se diferencia por ter sido criado com foco em convivência real. Ele é leve, silencioso e projetado para lidar com ambientes não padronizados — móveis, pets, crianças, tudo que faz parte de uma casa comum.
A 1X Technologies também enfatiza a segurança. Os motores e sensores foram calibrados para evitar colisões e garantir que o NEO possa trabalhar próximo a pessoas sem oferecer risco. A estrutura de polímero flexível e a força ajustável das mãos garantem que ele possa tanto carregar uma caixa de frutas quanto segurar um copo de vidro sem quebrá-lo.
O preço da conveniência do futuro
Ter um robô humanóide NEO em casa ainda é privilégio de poucos, mas essa história lembra o início dos computadores pessoais. O que hoje custa o preço de um carro pode, em poucos anos, se tornar acessível para famílias comuns. Com o avanço da produção e a popularização da tecnologia, o valor tende a cair rapidamente.
O NEO inaugura uma era em que a tecnologia deixa de ser apenas ferramenta e passa a ser companhia. Ele conversa, entende contextos, e aprende a ajudar sem precisar de ordens. Mais do que um produto, representa uma nova forma de viver — onde conforto e inteligência artificial se misturam naturalmente no cotidiano.

                        
                                                    
                        
                        
                        
                        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
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