Em 2025, o custo para erguer uma casa de 80 m² em padrão médio pode chegar a R$ 232 mil. Entenda quanto custa cada etapa da obra, onde o dinheiro mais pesa e como evitar desperdícios
Construir uma casa própria continua sendo o grande sonho de muitas famílias, mas também uma das decisões financeiras mais desafiadoras.
O custo de cada etapa pode surpreender quem não planeja direito, e entender como o orçamento é distribuído ajuda a evitar sustos e desperdícios.
Hoje, uma casa térrea de 80 metros quadrados, em padrão médio — nem simples demais, nem de luxo — custa em média entre R$ 210 mil e R$ 230 mil, considerando materiais e mão de obra, mas sem incluir o terreno.
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Esse tipo de construção costuma seguir um modelo funcional e bastante procurado: sala integrada à cozinha, dois quartos bem dimensionados (um deles podendo ser suíte), banheiro social, lavanderia e garagem descoberta. Os acabamentos incluem cerâmica retificada e esquadrias de alumínio, garantindo conforto e durabilidade sem exagerar nos custos.
Divisão de custos por etapas da obra
O investimento total se distribui entre várias etapas, cada uma com impacto direto na segurança e no visual final da casa.
A fundação e estrutura consomem cerca de 18% do orçamento, o equivalente a aproximadamente R$ 40 mil.
Essa fase inclui estacas, vigas, colunas e lajes — a base que sustenta toda a construção. Embora seja uma parte “invisível” quando a casa está pronta, é essencial para garantir estabilidade e evitar problemas estruturais no futuro.
A etapa seguinte é a alvenaria e cobertura, responsável por 22% do custo total, em torno de R$ 50 mil. É quando as paredes são erguidas e o telhado é instalado, dando forma real aos ambientes.
Logo depois vêm as instalações hidráulicas e elétricas, que representam 12% do valor total, variando entre R$ 26 mil e R$ 30 mil. Essa é a fase que literalmente “dá vida” à casa, levando água, energia e funcionalidade aos cômodos. Apesar de pouco visível, qualquer erro aqui pode gerar gastos altos com reparos depois da obra.
Os acabamentos são, de longe, a etapa mais cara e sensível do orçamento: correspondem a 40% do total, algo próximo de R$ 85 mil.
Nessa fase entram pisos, revestimentos, pintura, portas, janelas, louças e metais. É também onde as decisões pessoais mais influenciam o preço final — um material de acabamento pode mudar o custo total da obra em milhares de reais.
Por fim, é essencial reservar cerca de 10% do orçamento, ou R$ 20 mil, para custos complementares como projetos, taxas de prefeitura, limpeza do terreno, regularizações e imprevistos. Essa reserva evita que o orçamento estoure caso surjam gastos inesperados.
Mesmo com a mesma metragem, duas casas de 80 m² podem ter preços bastante diferentes. Isso acontece porque o custo não depende apenas do tamanho, mas também da qualidade dos materiais, da mão de obra contratada e das escolhas feitas em cada etapa.
Enquanto uma obra pode priorizar economia, outra pode investir em acabamentos sofisticados, o que altera completamente o valor final. Além disso, o custo da construção muda conforme a região do país, o tipo de terreno e até a logística de transporte dos materiais.
Como economizar sem perder qualidade
É possível reduzir custos sem comprometer a qualidade da obra. O segredo está no planejamento e nas decisões inteligentes.
Uma das estratégias mais eficazes é comprar materiais diretamente das fábricas. Tijolos, telhas e blocos, por exemplo, podem custar até 30% menos quando adquiridos direto na cerâmica ou na indústria.
Outra forma de economizar é negociar pagamentos à vista, já que o desconto costuma ser mais vantajoso do que qualquer parcelamento oferecido no varejo.
Evitar mudanças no projeto depois que a construção começa também é fundamental. Alterar a planta no meio da obra causa retrabalho, desperdício de material e aumento no tempo de execução — fatores que pesam muito no orçamento.
Por outro lado, é importante não cortar custos nas instalações elétricas e hidráulicas, já que elas são o “coração” da casa. Um erro nessas áreas pode gerar prejuízos altos e transtornos duradouros. Nos acabamentos, porém, é possível economizar escolhendo modelos de bom gosto e duráveis, sem precisar recorrer a marcas caras ou modismos.
Planejamento: a chave para não estourar o orçamento
Planejar bem cada etapa é o passo mais importante para quem quer construir sem dívidas e sem estresse. O ideal é montar um cronograma realista, organizar as compras com antecedência e manter uma reserva de segurança para imprevistos.
De forma geral, construir uma casa de 80 m² em padrão médio custa cerca de R$ 220 mil, mas esse valor pode variar conforme a região e as escolhas do proprietário.
A diferença entre uma obra tranquila e uma dor de cabeça está no preparo — quem entende os custos de cada etapa e planeja com cuidado evita os erros que mais pesam no bolso e garante um resultado final equilibrado entre conforto, estética e economia.



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