O Porto do Açu já se tornou um dos mais relevantes do país e agora mira na produção de energia eólica offshore. A companhia Prumo Logística realizará investimentos bilionários ao longo dos próximos anos para tornar o complexo referência no mercado da energia.
Há sete anos em funcionamento e um dos mais importantes portos do país quanto à movimentação de carga, o Porto do Açu agora busca se tornar um grande polo de energias renováveis. A Prumo Logística, operadora do complexo, está com previsões de R$ 22 bilhões de investimentos em energia eólica offshore ao longo dos próximos cinco anos no complexo localizado no Rio de Janeiro.
Porto do Açu mira na energia eólica offshore como foco de mercado pelos próximos cinco anos, com investimentos bilionários para o setor
O Porto do Açu, localizado no norte do estado do Rio de Janeiro, está atualmente entre os 10 portos mais movimentados do Brasil e busca expandir ainda mais a sua presença no mercado nacional.
Para isso, a companhia Prumo Logística aposta em uma operação de baixo carbono e desenvolvimento de projetos de renováveis pelos próximos cinco anos, com foco no destaque atual do mercado nacional, a energia eólica offshore.
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Os planos incluem se tornar o maior polo de energia eólica offshore (no mar) do País, com capacidade equivalente a 2,4 usinas de Itaipu, e receber plantas de produção de hidrogênio verde.
“A nova estratégia é a indústria baseada na transformação energética. Não é uma transformação, é uma revolução, a abertura de um novo mercado para um novo Brasil. Isso pode ser tão relevante para a economia brasileira quanto hoje é o agronegócio”, destaca Rogério Zampronha, presidente da Prumo Logística.
Ele ainda afirmou que o objetivo da companhia com os investimentos de R$ 22 bilhões previstos para os próximos cinco anos é desenvolver o Porto do Açu como o principal polo de baixo carbono da América Latina.
O complexo ainda é um dos mais relevantes na empregabilidade do setor portuário, visto que conta atualmente com 19 empresas instaladas no local, que empregam 7 mil trabalhadores e contratam em torno de 300 fornecedores.
Os investimentos em infraestrutura e qualidade operacional vêm trazendo grandes resultados e, no ano de 2021, o complexo movimentou 55,7 milhões de toneladas, ficando em sétimo lugar no ranking nacional, conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Complexo portuário pretende aproveitar desenvolvimento industrial e proximidade de comercialização para investimentos em energia eólica offshore
Um dos principais pontos positivos e atraentes às empresas de energia eólica offshore que deverão investir no Porto do Açu durante os próximos anos é a sua localização.
Isso, pois o complexo fluminense está localizado em uma área de forte desenvolvimento industrial e possui proximidade com o mercado de comercialização e transmissão da malha elétrica.
E, como a instalação dos parques requer a montagem de torres gigantescas, o distrito industrial poderá receber plantas de fabricação ou montagem final desses equipamentos.
O complexo ainda poderá servir de base operacional para os prestadores de serviços aos projetos de energia eólica offshore.
A Prumo Logística ainda pretende investir na produção de hidrogênio verde no complexo portuário, com a estratégia de integração com cadeias produtivas que venham a se instalar no distrito industrial e não só em grandes plantas para exportação.
Por fim, o Porto do Açu pretende reforçar a posição como base de prestação de serviços para a indústria de petróleo e gás e como polo logístico, garantindo uma concentração de operações na região.