Protótipo do primeiro carro feito de nióbio e movido a hidrogênio será lançado em 2023 para campeonato Extreme H

O carro de Nióbio ainda é um protótipo e todos os modelo dessa categoria, incluindo os que forem movidos a hidrogênio, serão testados em um grande e isolado evento, do mesmo criador da Fórmula-E    

Conforme noticiado pelo UOL, o primeiro protótipo do carro de nióbio movido a hidrogênio será lançado para o campeonato Extreme H – cuja primeira edição será em 2024 – deverá ser lançado somente no começo de 2023. O trem de força utilizado será o mesmo utilizado no campeonato Extreme E, porém, o que irá diferenciar o modelo usado atualmente na Extreme E, será apenas a fonte de energia, feita de células de hidrogênio ao invés da bateria usada em carros elétricos. Tanto o campeonato off-road Extreme H, quanto Extreme E – que existe a mais tempo – foram idealizados pelo então criador do Mundial de Fórmula E, Alejandro Agag. As duas competições acontecerão durante os mesmos dias, no mesmo local e usando os mesmos parâmetros de disputa.

Leia também

• Multinacional brasileira CBMM, acaba de comprar 20% da Battery Streak – que desenvolve baterias de lítio usando óxido de nióbio, além de também anunciar recentemente investimentos com óxidos de grafeno
• Lightning Motorcycles e CBMM fecham parceria para desenvolver a primeira moto elétrica com tecnologia de Nióbio do mundo
• WEG, uma das maiores fabricantes de turbinas e motores elétricos do mundo, desenvolve linha de revestimentos à base de nióbio, resistente contra a ação de agentes corrosivos em parceria com as Empresas Randon
• A maior produtora de nióbio do planeta, a CBMM, busca nos Emirados Árabes, soluções para os projetos revolucionários da Companhia ao redor do mundo
• Nióbio: exploração ilegal levanta alerta no Brasil

Conheça o carro de Nióbio, movido a hidrogênio

Os carros que serão apresentados na Extreme H serão abastecidos com um combustível composto por células de hidrogênio verde, que nada mais é do que a combinação entre energia solar e água.

Com trens de força totalmente sustentáveis, os carros também deverão ser fabricados de Nióbio, já que no Brasil possui grandes reservas desse metal e tem se tornado presente na fabricação de vários protótipos.

Isso tem acontecido pelo fato de que o Nióbio possui uma liga metálica capaz de reduzir o peso dos veículos, por deixar os chassis mais finos e leves, porém resistentes. Desse modo, a segurança do condutor do protótipo segue sendo firmemente garantida, principalmente em possível caso de acidente.

Leve, potente e seguro

O carro de Nióbio também possui mais leveza, devido a redução de peso por ser um metal leve, e aumento de seu desempenho e potência. Se tratando de carros elétricos ou carros movidos hidrogênio, a redução de peso do veículo sem influenciar na segurança do mesmo, se torna extremamente importante, pois desse modo é possível oferecer ainda mais autonomia com o mesmo conjunto de baterias instalado.

O desenvolvimento de carros de Nióbio e seu uso em competições, como por exemplo o veículo de baixa produção BAC Mono, da britânica Briggs Automotive Company, colabora com o entendimento de como ele poderá ser utilizado futuramente em uma possível produção em larga escala em carros a combustão e elétricos. Assim como carros movidos a hidrogênio estão com uma margem de crescimento considerável, carro de Nióbio também está no caminho para crescer.

Em 2021, com 90% do mercado de Novo em alta, o Brasil estava em parceria com a equipe Giaffone, no projeto UTV

100% desenvolvido aqui no país, para percorrer o Rally dos Sertões, porém um acidente com a carreta que levava os carros da Giaffone, tirou uma das unidades da prova. O local do evento, que atualmente acontece em vários lugares isolados do mundo, já funciona com hidrogênio verde.

De acordo com Agag, a Extreme E foi totalmente projetada para ser uma área de teste de inovação e soluções para mobilidade automotiva. Agag falou também sobre criar mais campeonatos de corridas com hidrogênio, como forma de evolução natural da missão das empresas participantes de mostrar as novas tecnologias que ajudarão na sustentabilidade, combatendo problemas climáticos.