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Câmara aprova projeto que endurece pena para furto e roubo de combustível, com prisão de até 16 anos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 13/10/2025 às 13:57
Projeto aprovado na Câmara aumenta pena para furto e roubo de combustível, com prisão que pode chegar a 16 anos. Uso de câmeras também será ampliado na fiscalização.
Projeto aprovado na Câmara aumenta pena para furto e roubo de combustível, com prisão que pode chegar a 16 anos. Uso de câmeras também será ampliado na fiscalização. Imagem: Divulgação
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Projeto aprovado na Câmara aumenta pena para furto e roubo de combustível, com prisão que pode chegar a 16 anos. Uso de câmeras também será ampliado na fiscalização.

Para casos de roubo de combustível, o PL estabelece pena de reclusão de 4 a 10 anos, no nível qualificado. Quando houver envolvimento de duas ou mais pessoas, abuso de confiança ou vínculo com a empresa, aplica-se aumento de um terço.

Se o furto resultar em paralisação de atividades, poluição ou risco ambiental, a pena pode subir em até dois terços.

Roubo de combustível com pena reforçada

O crime de roubo de combustível (quando há violência ou grave ameaça) também será tratado de modo qualificado.

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A pena padrão para roubo, entre 4 e 10 anos, será majorada para 1/3 a 1/2 quando incluir combustível.

Nos casos mais graves — como morte, incêndio ou desabastecimento — o acréscimo poderá chegar a 2/3 da pena base.

Receptação de combustível: novo crime e pena aumentada

O PL inclui novos tipos de crime contra a ordem econômica para quem receber, transportar, armazenar ou vender combustível sabidamente ilícito.

Nesses casos, a pena prevista é reclusão de 3 a 8 anos mais multa.

Mesmo que o autor principal do furto ou roubo seja desconhecido, quem atuar no comércio irregular será responsabilizado.

Como o uso de câmera se relaciona ao projeto

O PL prevê que equipamentos como câmeras de vigilância possam auxiliar no monitoramento de instalações de combustível, dutos e depósitos, registrando ações suspeitas e subsidiando investigações.

Essa estratégia busca principalmente facilitar a identificação dos autores e reforçar a segurança das instalações vulneráveis.

Justificativas para o endurecimento das penas para roubo de combustível

O relator destacou que o furto ou roubo de combustível acarreta riscos ambientais, contaminação de corpos d’água, interrupção no abastecimento urbano e ameaças à segurança pública.

Ele alertou que muitos desses crimes são executados de forma amadora, elevando o perigo de explosões e derrames.

Estima-se que diariamente ocorram furtos de milhões de litros de combustível de oleodutos, agravando prejuízos econômicos e logísticos.

Impactos previstos e possíveis críticas

Se virar lei, o PL pode gerar maior rigor no combate ao mercado ilegal de combustível e à instabilidade econômica local.

Também tende a estimular investimento em segurança (como câmeras).

Por outro lado, especialistas advertem que aumentar penas por si só pode não resolver o problema se não houver estrutura de fiscalização e recuperação eficaz.

Além disso, é fundamental garantir que o uso de câmeras e monitoramento respeite as garantias legais de privacidade e procedimentos judiciais.

Próximos passos na tramitação

Agora que foi aprovado pela Câmara, o PL segue ao Senado Federal para apreciação. Lá, pode ser modificado ou rejeitado.

Somente com aprovação também no Senado e sanção presidencial ele se tornará lei aplicável.

Enquanto isso, o debate gira em torno do equilíbrio entre pena mais severa, mecanismos de controle (como câmera) e a necessidade de estrutura de fiscalização.

O PL aprovado na Câmara eleva a pena para crimes de furto, roubo e receptação de combustível, com qualificadoras adicionais para casos de maior dano.

O uso de câmera como instrumento de prova aparece como estratégia para reforçar a prevenção e fiscalização.

Com essas mudanças, o projeto busca enfrentar com mais afinco a criminalidade em setores estratégicos do país, protegendo o meio ambiente, a ordem econômica e a segurança da população.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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