Dados revelam que o setor de aço está super aquecido e promete trazer novas vagas de emprego e retornos financeiros para a indústria a partir de 2022. Empresas se mostram positivas com a possibilidade de estar havendo uma recuperação do setor na pandemia, mesmo com as volatilidades provocadas pela guerra entre a Rússia e Ucrânia, que estouraram ao final de fevereiro.
O Instituto do Aço Brasil anunciou que, até final do ano de 2020, estima-se que o crescimento na economia interna em relação a vendas e produção de aços deverá chegar a 2,5%. Essa expectativa de desenvolvimento é bastante semelhante aos dados já revelados por pesquisas realizadas pelo World Steel Association. Enquanto isso, o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) espera dados ainda mais positivos ao estimar que o aumento de produtividade do setor deve alcançar a faixa de 3% ao ano, o que pode automatizar o mercado e a economia do Brasil.
Outro aspecto que mostra positividade é em relação ao aumento das vendas em 10% em março, e alta, em comparação ao mês de fevereiro, que foi de 20%. Números também revelados pelo gerente de marketing da Açovisa Giovani Marques da Costa mostram que, por causa da maior quantidade de aço no mercado interno, a queda será de 15% na importação ao mesmo tempo em que as exportações serão elevadas de forma exponencial em 2%. Isso vai contra as previsões da ANIP sobre o desenvolvimento da indústria, que teria previsto, em seu relatório, a estagnação do mercado com alta de apenas 1,2% ao ano. Esses dados se mostram esperançosos tendo em vista que a economia brasileira se estagnou em 4% durante a pandemia da Covid-19 em 2020.
Alta dos metais mostra desespero para o setor de construção civil, mas ainda há uma luz ao final do túnel
Em um ano, o ferro teve queda de ao menos 28% de seu valor enquanto o aço teve variação negativa de 33%. Apesar de um leve resfriamento no mercado de mineração, é importante salientar que a alta acumulada desde a pandemia ainda torna inviável a construção civil. Apesar disso, relatórios compartilhados pelo portal da Reuters mostram que a previsão é haver um aumento de produtividade para o ano de 2022, que poderá fazer com que os preços voltem a cair em 2023, representando uma luz ao final do túnel.
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O lítio também está enfrentando um dos valores mais elevados já vistos por causa da decadência de produção em 11% durante o ano passado, que faz com que muitas indústrias, como a automobilística, fiquem estagnadas pela falta de matéria prima. Tanto que Elon Musk, bilionário e dono da Tesla, estaria investindo no Brasil apenas com intuito de conseguir fartura sobre o metal.
A situação econômica voltada para o aço vem se mostrando cada vez mais intensiva, tendo em vista que houve um aumento de produção em ao menos 10,5% do mês de dezembro de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Enquanto isso, a produção de aço bruto está se aproximando a 3 milhões de toneladas. As maiores taxas de crescimento e desenvolvimento estão voltadas para a região Sul, formada por Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Segundo a empresa Açovisa, a sua unidade presente em Piracicaba, em São Paulo, teve crescimento de 50%.
Durante esta quinta-feira, 09 de junho, a cotação da bobina de aço enfrentou 0,09% em queda, o seu preço diário está em 1.150 dólares, sem tantas interferências do mercado internacional e da guerra acontecendo entre a Ucrânia e a Rússia.