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Privatizações dos portos brasileiros: Especialistas afirmam que transição da indústria naval pode ser benéfica

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 24/11/2020 às 12:15
Portos - privatizações - indústria naval
Porto de santos

Durante evento da FGV especialistas discutiram o porquê das privatizações dos portos brasileiros e transição da indústria naval serem positivas para a economia

No dia 21 de julho desse ano, a FGV realizou através do seu canal no Youtube um evento ao vivo, tendo como tema as privatizações dos portos e transição da indústria naval, que contou com a participação de Fábio Abrahão (Diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES), Patrícia Lascosque (Superintendente de Portos da Suzano e Presidente da Associação de Terminais Portuários Privados – ATP) e Ricardo Arten (CEO da Brasil Terminal Portuário – BTP e Conselheiro Titular da Associação Brasileira de Terminais de Contêineres – ABRATEC).

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Privatizações dos Portos e transição da indústria naval

Conforme afirmou anteriormente o Ministério da Infraestrutura, a próxima fronteira do setor portuário é a procura de tal modelo mais efetivo com Privatizações, com flexibilidade e ampliando a competência dos investimentos através de recursos privados para a logística dos portos brasileiros e preparando o solo para a transição da indústria naval.

Sendo assim, as Privatizações seriam um divisor de águas definitivo neste processo é a inicialização dos estudos, para as privatizações dos portos, um exemplo, o porto de Santos, que é responsável por 28% da corrente de comércio brasileiro.

Desenvolvimento e Modernização da indústria naval e  Portos Brasileiros

O desenvolvimento e modernização dos portos brasileiros e indústria naval são de suma importância para o crescimento econômico do país, tendo em vista que, a demanda pelo comércio marítimo triplicará, entre o ano de 2015 e 2050, em concordância com projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e os navios serão responsáveis por mais de 75% do transporte mundial de carga.

Na atualidade, o modo aquaviário é responsável por mais de 13% da matriz de transporte de carga no brasil, mediante a Confederação Nacional do Transporte (CNT) – sendo por volta de 9% da cabotagem, e 5% o transporte fluvial.

Feita uma simulação para o ano de 2025, O Plano Nacional de Logística (PNL), do governo federal, afirma que haverá uma retomada no equilíbrio da matriz de transportes de cargas, tendo particularidade nos fortes investimentos de ferrovias, porém, o transporte hidroviário, cabotagem e transporte fluvial, permanecerá no degrau atual podendo ser impulsionado com privatizações.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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