Com ampla experiência na indústria de petróleo e gás e uma vasta costa propícia aos ventos constantes, o Rio de Janeiro está bem posicionado para se tornar um polo de referência em energia eólica offshore.
O Estado do Rio de Janeiro está na vanguarda do desenvolvimento de energia eólica offshore no Brasil, conforme anunciado na última sexta-feira, (21/07). A Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, responsável pelo projeto, informou que realizará o primeiro projeto-piloto para testar a viabilidade de implantação de usinas eólicas offshore na região. Já na última quarta-feira, (19/07), a secretaria reuniu líderes de mais de 20 empresas e associações dos setores de óleo e gás, logística portuária, geração de energia e indústrias para debater a criação desse modelo inovador no Norte do Estado.
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Potencial do Rio de Janeiro para projetos em larga escala e produção de hidrogênio de baixo carbono
O secretário de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, destacou a importância do projeto-piloto para avaliar diversos fatores em um ambiente controlado.
Como a viabilidade tecnológica, a redução de custos e o potencial de desenvolvimento de projetos em larga escala no Estado.
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Além disso, Leal enfatizou que o projeto representa um passo significativo em direção à produção de hidrogênio de baixo carbono no Rio de Janeiro.
Um dos aspectos cruciais do projeto é a medição dos ventos e a verificação da capacidade de geração de energia.
Bem como, o desempenho das turbinas e as questões ambientais relacionadas à fauna e à flora marinhas.
Para isso, o Grupo de Trabalho designado para o projeto atuará em conjunto com o desenvolvimento de projetos que tramitam atualmente no Congresso Nacional, com foco especial na questão regulatória das usinas eólicas offshore.
Projeto-piloto de energia eólica offshore marca um importante avanço para a geração de energia limpa e sustentável no Brasil
Embora a regulação das usinas eólicas offshore tenha sido estabelecida por meio de decreto no governo anterior, ainda não foi completamente regulamentada.
Nesse sentido, um Projeto de Lei proposto pelo atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, até então senador, também está em tramitação no Congresso com o mesmo objetivo de regulamentação.
O subsecretário técnico de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, ressaltou as vantagens competitivas do Rio de Janeiro em relação a outras regiões do país.
Segundo Peixoto, temos uma costa de 636 quilômetros, o Rio de Janeiro possui enorme potencial para a geração de energia limpa.
Além disso, a região conta com ventos constantes e uma valiosa experiência em projetos offshore, adquirida ao longo de 50 anos com a indústria de petróleo e gás, e infraestrutura portuária consolidada.
Com o pioneirismo desse projeto-piloto, o Rio de Janeiro posiciona-se como uma referência no desenvolvimento de energia eólica offshore no país.
A iniciativa traz perspectivas promissoras para o setor energético, bem como, impulsiona a busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis, alinhando-se às metas de redução de emissões de carbono e ao enfrentamento das mudanças climáticas.
O sucesso desse projeto pode abrir portas para investimentos futuros em energia renovável e fortalecer a posição do Brasil como um protagonista no cenário global de energia eólica offshore.