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Primeira ‘fazenda’ de energia solar da cidade de São Paulo construída para abastecer 80 UBSs, promete economia de R$ 2 milhões ao ano

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 15/12/2021 às 11:30
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Área escolhida para o novo projeto é um espaço de cerca de 50 mil m² dentro do antigo Aterro Bandeirantes, localizado em Perus, na zona noroeste da cidade – Foto: Secretaria Especial de Comunicação

Prefeitura de São Paulo fechou parceria com consórcio de saúde para viabilizar um projeto que visa a construção de uma super usina de energia solar que irá abastecer as UBSs e outros edifícios das secretarias de Saúde e de Educação.    

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, assinou uma Parceria Público-Privada (PPP) com o consórcio Sol da Saúde, na última terça-feira (14). O projeto prevê a implantação, sistema de operação e manutenção da primeira ‘fazenda solar’ de São Paulo. A geração dessa energia renovável irá beneficiar cerca de 80 unidades básicas de saúde (UBS) e permitirá que a Prefeitura reafirme um de seus principais compromissos com a sustentabilidade e a promoção de ações efetivas na redução do impacto ambiental, de acordo com o Programa de Metas 2021/2024 e também conforme está previsto na Agenda Municipal 2030.

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Instalações da nova usina de energia solar em São Paulo

Os painéis de energia solar que forem instalados nas coberturas dos equipamentos, durante o dia, serão responsáveis por gerar eletricidade suficiente para alimentar as UBSs, garantindo total segurança e sustentabilidade.

Com isso, haverá uma economia de energia de 56%, equivalente a R$ 2,05 milhões por ano, que poderá chegar a cerca de R$ 65 milhões nos próximos 25 anos de projeto.

O contrato da Parceria Público-Privada prevê a implantação, operação e manutenção direto das centrais para a geração distribuída de energia solar destinadas às UBSs e outras unidades consumidoras que sejam vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde.

Vantagens econômicas

O consórcio Sol da Saúde também será responsável pelos trâmites junto à distribuidora para realizar todas as conexões necessárias com a estrutura de rede elétrica, incluindo os serviços de operação e manutenção da ‘fazenda’ de energia solar.

A energia que for gerada pela estrutura será inserida na rede elétrica da distribuidora e abastecerá também outras unidades da cidade de São Paulo, que ainda não possuem usinas de energia solar fotovoltaicas.

A Prefeitura de São Paulo ganhou a licitação através de uma concorrência internacional, cujo critério de julgamento foi analisar e conferir qual a melhor proposta e o menor valor de contraprestação a ser paga mensalmente, pois o limite máximo é de R$ 400 mil ao mês, ou seja, R$ 4,8 milhões por ano. Segundo Alex Novais, gerente de Novos Negócios da Quantum Participações, uma outra grande vantagem, além das questões de preservação ambiental, é que o projeto visa uma melhora econômica também.

Prefeitura de São Paulo cria projeto ‘Energia Limpa’

Para complementar a Parceria Público-Privada no processo de implantação da fazenda solar no Aterro Bandeirantes, Zona Norte de São Paulo, a Administração Municipal incrementou com o projeto ‘Programa Energia Limpa’, onde serão desenvolvidos diversos estudos voltados à implantação, gestão, operação e também manutenção de usinas de energia solar para geração distribuída, além da implantação de medidas de eficiência energética nos prédios da Secretaria da Educação.

Com a aposta em fontes de energias renováveis e na geração distribuída através das usinas de energia solar, a Prefeitura de São Paulo entra na fila de alinhamento às preocupações mundiais, como as mudanças climáticas, e também se preocupa com a urgência em querer reduzir as emissões dos gases de efeito estufa, assim como foi pautado na reunião das Conferências da ONU sobre o Clima (COP) e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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