Depois do presidente da Bolívia demonstrar interesse no gás brasileiro, agora foi a vez de Vladimir Putin assinar com os bolivianos acordos de investimentos na Bolívia e no Brasil
A abertura do mercado de gás no Brasil continua chamando a atenção dos empresários e dos governos do exterior. Depois da Bolívia demonstrar interesse em participar da concorrência para adquirir 51% da TBG, que será ofertada pela Petrobras, agora o interesse em investimentos foi da Rússia.
Na ultima quinta-feira (11/07), Vladimir Putin, e o presidente, Evo Morales da Bolívia, assinaram acordos de investimentos na área de gás natural.
Um dos acordos entre os dois países, envolve inclusive, a fábrica de fertilizantes UFN III, que a Petrobras ainda nem fechou a venda, devido a atrasos por questões judiciais, mas que a Bolívia através de sua estatal YPFB, assinou acordo com a russa Acron (possível compradora), para fornecer 2,2 milhões de m³/dia de gás natural, por 20 anos, a partir de 2023.
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YPFB no Brasil
A YPBF será sócia da UFN III, com 12% da fábrica e terá o direito de ampliar sua participação para 30%, fortalecendo cada vez mais a intenção da Bolívia em ingressar também na distribuição de gás no Brasil.
O próprio ministro de Hidrocarburos da Bolívia , Luis Alberto Sánchez, já declarou que pretende adquirir participações e ingressar no capital da MSGás e da MTGás, que fazem a distribuição de gás natural no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul.
Os negócios entre os três países devem avançar, depois que a Petrobras divulgar as regras para a venda de participações nas distribuidoras de gás natural no país.
Outro negócio de destaque fechado pela YPFB, foi em dezembro do ano passado, com a petroleira Shell. O acordo foi para a compra de 4 milhões de m³/dia de gás natural até 2022 e 10 milhões de m³/dia de gás natural de 2023 em diante.
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