O avanço da exploração de petróleo na Margem Equatorial ganha destaque após aprovação do Ibama. Alcolumbre agradece Lula pelo apoio e destaca a importância do projeto para o Amapá e o Brasil.
A exploração de petróleo na Margem Equatorial deu mais um passo importante nesta semana. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou os resultados da Avaliação Pré-Operacional (APO) conduzida pela Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas. Essa etapa representa a fase final antes da concessão da licença ambiental necessária para iniciar a exploração na área.
O avanço foi comemorado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que destacou a relevância histórica da decisão para o estado do Amapá e para todo o país.
Alcolumbre agradece Lula por apoio no processo
Em discurso público, Alcolumbre expressou gratidão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O senador destacou que a conquista é resultado de anos de mobilização política e de reivindicações das lideranças locais.
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“Sem citar individualmente os nomes dos ministros, quero agradecer ao presidente Lula. Na condição de senador do Amapá, de brasileiro e de presidente do Congresso Nacional. Em meu nome, em nome do povo amapaense e de todas as lideranças políticas do Amapá, que juntos lutam há mais de uma década para este sonho se tornar realidade”, declarou.
O Ministério de Minas e Energia (MME) enxerga a Margem Equatorial como uma área estratégica, com potencial semelhante ao pré-sal. Pesquisas e estudos da Petrobras vêm sendo desenvolvidos há mais de dez anos, e a companhia mantém interesse em transformar a região em um polo de exploração energética.
Vale lembrar que em 2023 o Ibama havia negado a autorização inicial. Entretanto, a Petrobras recorreu da decisão, o que resultou em um processo revisado que culminou na recente aprovação da APO.
Desenvolvimento sustentável e preservação ambiental em pauta
Durante seu pronunciamento, Alcolumbre enfatizou que a autorização é um marco que pode conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Ele ressaltou a importância de se garantir que a exploração na Margem Equatorial seja conduzida de forma responsável, trazendo oportunidades de crescimento para o Amapá sem comprometer a biodiversidade da Amazônia.
“Quero agradecer ao presidente Lula, que desde o primeiro encontro em que estivemos juntos levou nossas preocupações com o estado mais preservado e protegido do Brasil, e, ao mesmo tempo, o estado que sonhávamos ver alcançar desenvolvimento nos rincões da Amazônia brasileira. Como é concretamente a possibilidade que teremos a partir dessa licença ambiental”, afirmou o senador.