Modelo de venda das ações na bolsa, conforme o usada na venda da BR, é o melhor, segundo o novo presidente de furnas, o engenheiro Luiz Carlos Ciocchi
O novo presidente de Furnas, o engenheiro Luiz Carlos Ciocchi defendeu a privatização da companhia e sugeriu que seja utilizado o mesmo modelo que o usado quando da venda do controle acionário da BR distribuidora.
Vale lembrar que o STF liberou a vendas das subsidiárias e Furnas é o braço da geração de energia da Eletrobras que é a maior empresa de energia da América latina.
O modelo defendido por Ciocchi é o de venda das ações da companhia na bolsa, inclusive ele defendeu o argumento em encontro com jornalistas na última terça-feira (30/07).
“Vejo com bons olhos a capitalização, pela oportunidade e musculatura que pode trazer à empresa. É uma saída inteligente e fácil do ponto de vista operacional. A venda da BR foi fácil, uma simples venda de ações na bolsa”, disse ele.
- Está em busca de uma nova oportunidade para 2025? Senai oferece 4,2 mil vagas em cursos gratuitos com início entre janeiro e março
- Misterioso vulcão subaquático é encontrado na costa do Alasca em nova descoberta de cientistas
- Forças Armadas gastam R$ 800 milhões para contratar 12 mil militares aposentados com salários de até R$ 47 mil
- TVS APACHE 160 2025 chega no mercado desbancando rivais de peso: Tecnologia de ponta, potência superior e estilo ousado que deixam Titan e Dominar 160 para trás
Luiz carlos Ciocchi está há três meses no cargo e seu discurso está alinhado com as declarações dos presidentes da Petrobras, Roberto Castello Branco, e Rubem Novaes, do banco do brasil.
O ministro das Minas e Energia declarou, entretanto, que a venda de Furnas debe passar pelo congresso, o que não aconteceu com a venda da BR distribuidora.
O pensamento do presidente
O presidente de Furnas declarou ainda que mesmo sendo estatal ou empresa privada, o objetivo estratégico da companhia não vai mudar, que é o de fazer da empresa a maior e melhor empresa de energia do país, e que no cenário atual os governos do mundo não tem mais capacidade de investir em energia, liberando assim a privatização nos próximos meses.
O tema tem sofrido resistência por parte da oposição, desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso, quando este quis privatizar partes do setor elétrico.
Furnas, atualmente é composta por 21 usinas hidrelétricas, três parques eólicos e duas térmicas convencionais, e na área de transmissão conta com 29 mil Km de linhas de transmissão.