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Megaleilão do petróleo da Cessão Onerosa desperta apetite da Petrobras por duas áreas no pré-sal e seu presidente declara otimismo
A Petrobras fez valer seu direito de interesse na compra de duas áreas, no pré-sal da Bacia de Santos, e declarou hoje cedo (29/10) que a companhia “vai entrar para ganhar”. Na semana passada a companhia declarou que vai usar o bônus da cessão onerosa para comprar outros poços no mesmo leilão.
A declaração foi do o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que fez questão de demonstrar todo seu entusiasmo com o megaleilão que pode render R$ 106 Bilhões somente em bônus de assinatura à união.
As áreas que a Petrobras vai tentar adquirir são os ativos de Búzios e Atapu e o presidente da estatal, chegou a declarar que o campo de Búzios é a “maior jazida já descoberta” no pré-sal brasileiro.
Castello Branco declarou ainda que atualmente, devido a situação financeira da empresa, todos os projetos tem a sua viabilidade econômica avaliada e acabam competindo entre si para se tornarem efetivos ou não.
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“Dado que o capital é escasso, os projetos têm que competir entre eles por capital. Só são aprovados projetos mais meritórios em risco e retorno”, explicou o presidente.
Dado o gigantismo e a complexidade do megaleilão da cessão onerosa, Castello Branco chamou o certame de “monstrengo” e classificou-o como “mais uma jabuticaba”.
O megaleilão
O megaleilão acontecerá na semana que vem, no dia 06 de novembro e vai leiloar quatro campos de petróleo na bacia de Campos, Atapu, Búzios, Itapu e Sépia.
O acordo da cessão onerosa foi assinado em 2010, onde Petrobras e União concordaram que a Petrobras pagaria pelo direito de explorar 5 bilhões de barris, do Pré sal, na Bacia de Santos.
Como o excedente por contrato pertencia a Petrobras, foi necessário um acordo com a união, pois não estava previsto tal venda no contrato (as reservas de petróleo se confirmaram bem mais altas que as previsões).
14 empresas se inscreveram para o leilão do excedente da cessão onerosa, são elas: BP, Chevron, CNOOC, CNODC, Ecopetrol, Equinor, ExxonMobil, Petrogal, Petrobras, Petronas, QPI, Shell, Total e Wintershall DEA.
