Declaração foi dada por Castello Branco ontem, terça-feira (14/08) e que o objetivo é fazer da Petrobras uma empresa melhor
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, compareceu ao senado para uma audiência pública com a Comissão de Infraestrutura, ontem (13/08), para falar sobre a venda das refinarias e declarou que a Petrobras não está sendo desmontada pelo governo Bolsonaro.
A declaração do presidente da estatal a no senado foi a seguinte: “Não estamos desmontando a Petrobras, estamos transformando-a numa empresa melhor”.
Castello Branco completou ainda que a Petrobras foi assaltada por organização criminosa e praticamente desmontada e que não é intenção do governo usar dinheiro arrecado no leilão da cessão onerosa para pagar dívidas da companhia.
Quando fala de dívidas o presidente fala de montantes que atualmente estão consumindo 35% do fluxo de caixa da empresa, enquanto seus concorrentes praticam normalmente 3%.
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O presidente falou ao senado sobre a venda das refinarias: “A Petrobras era responsável por 98% da capacidade de refino, uma anomalia. Vocês deveriam abominar monopólios como eu abomino.”
Segundo Castello Branco a empresa vai investir cerca de US$ 100 bilhões nos próximos 5 anos e a arrecadação do programa de desinvestimentos está prevista para algo em torno de US$ 30 bilhões.
Preço dos combustíveis
Ao falar sobre este tema polêmico, o presidente da Petrobras declarou que: “Brasil não é país caro no diesel, fica abaixo da média global. De 160 países, em mais de 100 custa mais que no Brasil”.
já sobre a gasolina ele declarou que: “No caso da gasolina, está aderente à média global, às vezes abaixo, às vezes acima”.
No caso do Diesel, ele culpou a política do antigo governo que expandiu o crédito através do BNDES e fez crescer, sem parâmetros, a frota nacional. “A expansão irresponsável de crédito pelo BNDES aumentou em 47,3% a frota entre 2008 e 2017″, declarou.
O presidente voltou a declarar que a o foco da empresa a partir de sua gestão será a Exploração e Produção em águas profundas e ultra-profundas, que é a especialidade da estatal.
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