Anteriormente, a previsão do início da produção de petróleo no navio-plataforma seria para o ano de 2023, sendo antecipada para este mês de dezembro
O “novo” navio-plataforma da Petrobras, o P-71, foi posto em operação nesta quarta-feira, 21, no campo de Itapu, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, a cerca de 200km da costa do estado do Rio de Janeiro. Essa nova plataforma é do tipo FPSO, possui capacidade de processamento de 150 mil barris de petróleo diários, bem como 6 milhões de m³ de gás, capacidade de armazenamento de até 1,6 milhão de barris de óleo, além de ser própria da petroleira Petrobras.
COMO É POR DENTRO DE UM NAVIO PLATAFORMA DE PETRÓLEO?
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De acordo ainda com a Petrobras, a nova plataforma de petróleo será dirigida pela própria petroleira através dos regimes de Cessão Onerosa e Partilha de Produção, sendo previsto pela companhia uma produção máxima de petróleo para a plataforma P-71 no ano de 2023. O navio-plataforma será posto numa profundidade de água de 2010 metros aproximadamente e será a única que produzirá no campo Itapu.
De acordo com João Henrique Rittershaussen, diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras: “Conseguimos antecipar a produção da plataforma P-71, que estava originalmente prevista para 2023. Vamos conseguir antecipar também o ramp-up (evolução da produção), o que é uma excelente notícia não só para a Petrobras como para o país, que receberá mais cedo os royalties desta produção”.
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Série de navios-plataformas
Contando com o navio-plataforma P-71, ele será o sexto e último da série de plataformas que são dirigidas pela Petrobras, sendo elas possuidoras de uma engenharia de ponta, padronizada, e de alta capacidade de produção, além de uma tecnologia de baixo carbono de nome FGRT, que auxilia para o maior aproveitamento do gás produzido na plataforma, e também tecnologias de ponta que auxiliam na redução das emissões de gases do efeito estufa.