O reconhecimento da Embrapa no Prêmio Mundial da Alimentação 2025 destaca a trajetória de Mariangela Hungria e o papel do Brasil na agricultura sustentável e na segurança alimentar global
O Prêmio Mundial da Alimentação 2025 consagra uma conquista inédita para a ciência brasileira e para a representatividade feminina na pesquisa global, segundo uma matéria publicada.
A cientista Mariangela Hungria, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi reconhecida internacionalmente por suas quatro décadas de dedicação ao desenvolvimento de soluções biológicas para a agricultura.
O anúncio foi feito no último dia 23 de outubro, durante o Diálogo Internacional Norman E. Borlaug, realizado em Des Moines, Iowa (Estados Unidos), evento que reuniu líderes de 41 países.
- 
                        
                            Produção de ostras no Paraná fomenta turismo gastronômico e sustentabilidade com Indicação Geográfica do INPI concedida a Cabaraquara 
- 
                        
                            Brasil quebra recordes históricos na produção e exportação de ovos em 2025: mais de 34 mil toneladas embarcadas e 2 bilhões de dúzias produzidas 
- 
                        
                            Principal peixe do Brasil pode ser considerado invasor: decisão da Conabio sobre a tilápia provoca reação no Congresso, no agronegócio e até entre ministérios 
- 
                        
                            Café e cachaça do Brasil são destaque em evento internacional na África do Sul, aumentando a possibilidade de negócios, exportações e parcerias estratégicas 
Essa honraria, considerada o “Nobel da Agricultura”, celebra não apenas o talento individual da pesquisadora, mas também a relevância da inovação e da sustentabilidade no fortalecimento da produção de alimentos em escala global.
Com esse marco, o Brasil reafirma seu papel de protagonista no avanço da agricultura de baixo carbono e na promoção de sistemas produtivos mais equilibrados e eficientes.
Inovação sustentável na agricultura brasileira impulsiona produtividade e reduz uso de fertilizantes químicos
O reconhecimento do Prêmio Mundial da Alimentação 2025 à pesquisadora da Embrapa é resultado direto de anos de pesquisa voltada à sustentabilidade agrícola.
Mariangela Hungria dedicou mais de 40 anos ao estudo de insumos biológicos capazes de substituir ou reduzir o uso de fertilizantes químicos, contribuindo para uma produção mais limpa e acessível.
Segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Cleber Oliveira Soares, a cientista simboliza o compromisso do país com uma agricultura baseada em ciência e inovação.
Ele ressaltou que a atuação da pesquisadora fortalece a produtividade nos trópicos e consolida o papel da ciência brasileira como referência internacional.
Essa abordagem inovadora gera benefícios diretos à economia rural, promovendo maior eficiência produtiva e reduzindo custos de insumos, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente.
Agricultura sustentável no Brasil e segurança alimentar global em destaque no Prêmio Mundial da Alimentação 2025
Durante o evento em Iowa, a presidente da Fundação World Food Prize, Mashal Husain, destacou que o trabalho de Mariangela está alinhado ao legado de Norman Borlaug, criador do prêmio e ganhador do Nobel da Paz de 1970.
Ela afirmou que a brasileira representa o espírito do reconhecimento: transformar conhecimento científico em resultados práticos que beneficiam diretamente os agricultores.
O Prêmio Mundial da Alimentação 2025 reforça o impacto positivo das pesquisas realizadas pela Embrapa na promoção da segurança alimentar e no fortalecimento de políticas de sustentabilidade global.
Essa conquista também reflete o esforço coletivo das instituições públicas brasileiras que investem em tecnologia para unir produtividade, inclusão social e preservação ambiental, elementos essenciais para o equilíbrio dos sistemas alimentares contemporâneos.
Reconhecimento internacional da liderança científica feminina brasileira
O feito de Mariangela Hungria é histórico: ela é a primeira mulher brasileira e apenas a décima mulher no mundo a receber o Prêmio Mundial da Alimentação 2025, que desde 1986 homenageia pessoas que contribuem para o combate à fome e para o desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis.
Sua trajetória inspira novas gerações de cientistas e reforça a importância da diversidade na pesquisa agropecuária.
O evento contou com a presença de representantes de governos, universidades, organizações internacionais e setores produtivos, demonstrando a amplitude global do reconhecimento.
A conquista da pesquisadora simboliza o avanço da liderança feminina na ciência, um movimento cada vez mais relevante para o futuro da inovação agrícola.
Com o Prêmio Mundial da Alimentação 2025, o Brasil reafirma seu compromisso com o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono e com a valorização de profissionais que dedicam suas vidas à construção de um planeta mais equilibrado e produtivo.

 
                         
                        
                                                     
                         
                         
                         
                        
 
            
 
                     
         
         
         
         
         
         
         
         
        
Seja o primeiro a reagir!