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Prédios públicos em municípios de SP e PR adotam o uso de energia solar, biomassa, eólica e pequenas centrais hidrelétricas estimando economia de R$ 2 milhões por ano.

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 18/10/2021 às 14:00
Atualizado em 25/10/2021 às 07:05
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Modelo de Sistema de painéis de células fotovoltaicas, que serão colocadas em prédios públicos de SP – créditos: Governo de SP

Na expectativa de reduzir milhares de toneladas de CO2, prefeituras de SP e PR estudam o uso de energia solar, energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa para alimentar prédios públicos.

A prefeitura São José dos Campos (SP), lançou concorrência pública para a aquisição de energia verde sustentável para abastecer os prédios públicos do município. Serão utilizadas fontes como energia solar, energia eólica, biomassa e até mesmo centrais hidrelétricas. Já no PR, a Fundação da Universidade Federal do Paraná (FUNPAR), almeja equipar e modernizar escolas e prédios educacionais com placas fotovoltaicas e substituir todas as lâmpadas, abandonando o uso das mais econômicas do mercado.

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Energia adquirida tem capacidade para abastecer 30 prédios em SP.

O primeiro edital prevê a compra de energia verde em ACL e inclui a execução de obras e serviços de engenharia, para adequação do sistema de medição de faturamento.

No edital foi estabelecido que a energia gerada tenha como origens fontes limpas, como a energia solar, energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa. A energia adquirida pelo município de SP terá capacidade de abastecer 30 prédios públicos como:

  • Paço Municipal
  • Hospital Municipal
  • Parque Tecnológico
  • Secretaria de Educação
  • Secretaria de Saúde
  • Hospital Clínicas Sul
  • Casas do Idoso
  • Centro da Juventude e as UPAs do Putim
  • Alto da Ponte
  • Campo dos Alemães

Vale ressaltar que além de fomentar o uso de fontes renováveis como a energia solar, energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, o município em SP tem uma projeção de economizar até R$ 2 milhões anuais, em comparação com os atuais custos com a energia elétrica convencional. O edital também prevê a aquisição de energia limpa a um valor máximo de R$ 207,33 MWh. O custo global máximo será de R$ 12,4 milhões, para um contrato de vigência de 5 anos.

FUNPAR pretende modernizar prédios públicos com energia renovável no PR.

“De início vamos concentrar a captação nos prédios públicos, com retorno para a Iluminação pública, o que geraria uma economia muito grande ao município. Quem sabe, mais à frente, a gente possa estender este serviço a cidade toda, mas isso ainda não faz parte desta etapa de implantação”, finalizou.

A ideia principal disseminada pelo prefeito da região, Celso Góes e o diretor de Programas da Funpar, contempla a análise e a busca da eficiência energética, por isso, as instalações de cada lâmpada, tomada ou ar condicionado, devem ser revisadas.

Prefeitura do município de SP paga R$ 0,65 por kWh.

Segundo o edital, a prefeitura pagou uma média de R$ 0,65 por kWh no ano de 2019, para suprir os prédios públicos. Com a transição para o mercado livre de energia, com o uso da energia solar, energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, a projeção estima uma redução de pelo menos R$ 0,22 por kWh, proporcionando uma economia de aproximadamente R$ 2 milhões por ano.

O Consórcio Sol da Saúde, o vencedor da licitação para a instalação dos painéis de energia solar no setor da Saúde, foi publicado no Diário Oficial do Município (21/08) . Será assinado um contrato de concessão por 25 anos no valor de R$ 171,4 mil.

A proposta do Sol da Saúde, representou uma economia próxima a 40% do previsto inicialmente, de acordo com a prefeitura de São Paulo. Os painéis de energia solar serão instalados em 80 UBSs, podendo alcançar com o autoconsumo remoto, mais 92 unidades, totalizando 172 unidades.

O plano é abastecer as escolas e servir de incentivo ao ensino sobre a preservação do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais, além de evitar a emissão de 160 mil toneladas de CO2 na atmosfera nesses 25 anos. O município de São Paulo também espera um ganho ambiental evitando que 24 mil toneladas de gases de efeito estufa sejam emitidos, o equivalente a emissão de 15 mil carros.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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