Em meio a pandemia causada pelo novo coronavírus, os preços do petróleo saltam novamente com os sinais de recuperação da demanda.
O petróleo tem forte alta nesta segunda-feira com a queda das perfurações de poços nos EUA e cortes da produção em outros países. Petrobras inicia teste na área de Forno, no pré-sal da Bacia de Campos
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Apoiados por um fortalecimento na demanda por combustível à medida que os países de todo o mundo flexibilizam as restrições impostas para conter a disseminação do coronavírus, os preços do petróleo saltaram 7 por cento na sexta-feira (15) e atingiram o maior nível desde março.
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O petróleo dos Estados Unidos (WTI) acumulou ganhos de 19,7 por cento na semana passada, enquanto o petróleo Brent subiu 5,2 por cento no período, marcado por notícias altistas.
Às 8h32 de hoje (18), o petróleo Brent subia 2,1 dólar, ou 6,46 por cento, a 34,6 dólares por barril. Já o petróleo dos Estados Unidos avançava 2,8 dólar, ou 9,51 por cento, a 32,23 dólares por barril.
Ambos os contratos registraram a terceira semana consecutiva de altas.
Os cortes de produção colaboram com o reequilíbrio do mercado. IEA estima que, em maio, com o acordo do OPEP+ e o efeito nos mercados em países fora do grupo, a oferta de óleo cairá para 88 milhões de barris/dia, menos 12 milhões de barris/dia na comparação com 2019 e a menor produção em nove anos.
Anelise Lara, a diretora de Gás e Refino da Petrobras, disse na última sexta (15), que o consumo de combustível melhorou em maio.
De acordo com ela, a demanda por diesel chegou a cair 50 por cento em abril, e está 30 por cento em comparação o período pré-crise; e o consumo de gasolina recuou até 65 por cento se recuperando para 40%-45%