1. Início
  2. / Indústria
  3. / Portos em alta! Companhias docas federais reverteram prejuízo financeiro e passaram a operar com lucro
Tempo de leitura 3 min de leitura

Portos em alta! Companhias docas federais reverteram prejuízo financeiro e passaram a operar com lucro

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 19/01/2020 às 20:42
Portos em alta! Companhias docas federais reverteram prejuízo financeiro e passaram a operar com lucro
Portos em alta! Companhias docas federais reverteram prejuízo financeiro e passaram a operar com lucro
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Portos em alta! Ministério da Infraestrutura aponta que três companhias docas federais reverteram histórico de prejuízo e passaram a operar em lucro em 2019.

Portos em alta, o horizonte do setor portuário é extenso para 2020! Além do processo de desestatização da Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), da SPA, e da administradora do Porto de São Sebastião (SP), o governo prevê a realização de 15 leilões ­– nove terminais portuários já foram qualificados pelo PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). A previsão é que, até 2022, sejam realizados 28 leilões, com investimentos da ordem de R$ 3,8 bilhões. A semana encerra com muitas vagas de emprego para obras e empreendimentos no Porto do Açu.

Leia também

O levantamento feito pelo Ministério da Infraestrutura também aponta crescimento de 1% na movimentação dos portos brasileiros entre os dois anos. Os dados são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários e das autoridades portuárias e, levam em consideração valores até outubro de 2019.

Pai e filho sorrindo ao fundo de arte promocional da Shopee para o Dia dos Pais, com produtos e caixas flutuantes em cenário laranja vibrante.
Celebre o Dia dos Pais com ofertas incríveis na Shopee!
Ícone de link VEJA AS OFERTAS!

Em 2019 três das sete companhias docas federais reverteram prejuízo financeiro e passaram a operar com lucro. São elas: A SPA (Santos Port Authority), que administra o Porto de Santos (SP), a Codeba (Companhia Docas da Bahia), que administra os portos de Salvador (BA), Ilhéus (BA) e Aratu (BA), e a CDP (Companhia Docas do Pará), que administra os portos de Santarém (PA), Miramar (PA), Itaituba (PA), Vila do Conde (PA), Belém (PA), Outeiros (PA) e Óbidos (PA).

De acordo com os dados apresentado pelo Ministério da Infraestrutura, o resultado das docas federais também elevou 17 vezes, revertendo o saldo negativo de R$1 bilhão para prejuízo de R$ 58 milhões, o que revela a evolução dos balanços das companhias, entre 2018 e 2019.

A CDP passou de prejuízo de R$ 33 milhões, em 2018, para lucro de R$ 35 milhões, no ano passado. Já a Codeba reverteu seu prejuízo de R$ 11,4 milhões para lucro de R$ R$ 9,7 milhões entre os dois anos. Por último, a SPA saiu de prejuízo da ordem de R$ 468 milhões, em 2018, para lucro de R$ 150 milhões, em 2019.

“Isso é resultado de melhoria de gestão, redução das despesas com folha de pagamento, otimização dos contratos, aumento de receita e atualização das tabelas tarifárias”, explica o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni. “Algumas docas que tinham prejuízos há anos conseguiram reverter seus balanços. Além disso, mesmo as que não passaram a operar com lucro, conseguiram evolução em seus resultados financeiros”, destaca.

19 terminais tiveram crescimento no volume de cargas movimentadas. Dentre eles está Santarém (PA), que ficou em primeiro lugar e teve crescimento de 30,7%, em 2019. Em seguida, aparece o Porto de Itajaí (SC), com aumento de 23,2% em relação a 2018. Já o Porto de Vila do Conde (PA) ficou na terceira colocação, com aumento de 19,3% no volume de cargas escoadas.

Segundo Piloni, os resultados só não foram ainda melhores devido ao rompimento da barragem da VALE, em Brumadinho (MG), em janeiro do ano passado, o que impactou as exportações de minério de ferro em todo o país. “Além disso, o surto de peste suína na China, principal consumidor da soja brasileira, impactou o volume de grãos exportados ao país asiático”, avalia. Mesmo assim, entre os 19 portos que registraram saldo positivo, houve crescimento de 6,1% na movimentação, que passou de 296 milhões de toneladas escoadas, em 2018, para 313 milhões de toneladas movimentadas em 2019.

Comentários fechados para esse artigo.

Mensagem exibida apenas para administradores.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas militar, segurança, indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato com flaviacamil@gmail.com para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não enviar currículo.

Compartilhar em aplicativos