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Por que os Emirados Árabes estão investindo R$ 15 BILHÕES em uma planta no Brasil? Descubra uma planta que gera 7 vezes mais óleo do que a soja e pode movimentar R$ 100 BILHÕES nos próximos anos!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 03/10/2024 às 19:54
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foto/reprodução I.A

Um investimento de R$ 15 bilhões dos Emirados Árabes pode colocar a macaúba como a nova estrela do agronegócio nacional. Essa planta nativa, com potencial para gerar até sete vezes mais óleo por hectare do que a soja , está pronta para transformar o mercado de biocombustíveis e criar milhares de empregos!

A soja , que até agora reinava absoluta no agronegócio brasileiro, pode estar pronta para enfrentar uma forte concorrência. A macaúba , uma planta típica das regiões tropicais e subtropicais do Brasil, despertou o interesse dos investidores árabes , que veem seu potencial como promissor. Com um aporte de R$ 15 bilhões dos Emirados Árabes Unidos , por meio da Acelen Renováveis, a macaúba pode se firmar como a próxima grande aposta do Brasil no setor de biocombustíveis e mais, conforme informou o site sistemafaeb.

Macaúba: a nova promessa do agronegócio?

Se a soja é a rainha do agronegócio nacional, a macaúba pode se tornar uma nova “queridinha”. Também conhecida como bocaiúva ou coco-babão, essa planta é uma fonte excepcional de óleo vegetal. O que realmente impressionou? Sua capacidade de produzir até sete vezes mais óleo por hectare em comparação com a soja . Isso significa um impacto significativo no mercado!

A Acelen Renováveis, controlada pelo fundo Mubadala dos Emirados Árabes Unidos , demonstra confiança nesse potencial e já iniciou a construção da primeira fábrica de combustível sustentável de aviação (SAF) a partir de Macaúba em Mataripe, na Bahia. O ex-presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, acredita que a macaúba pode ter importância semelhante à da soja para o Brasil, tanto em termos de produção de petróleo quanto em suas aplicações na indústria de alimentos, cosméticos e, claro, combustíveis.

Impactos econômicos e ambientais: uma revolução no campo

O investimento árabe em Macaúba não se limita a uma simples questão de negócios; trata-se de uma aposta na sustentabilidade do agronegócio brasileiro. O projeto da Acelen prevê movimentar quase R$ 100 bilhões nos próximos dez anos. Além disso, a iniciativa promete gerar cerca de 90 mil empregos diretos e indiretos, principalmente em áreas de pastagens degradadas, que serão revitalizadas e transformadas em campos produtivos.

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foto/reprodução Portal Macaúba

E não para por aí: o cultivo da macaúba em áreas degradadas contribui para a captura de créditos de carbono, um tema cada vez mais relevante em um mundo que busca soluções para o aquecimento global. Em outras palavras, além de gerar renda, a macaúba ajuda a cuidar do nosso planeta. E quem não gostaria de um bônus assim?

Desafios e oportunidades: o caminho para a liderança global

Claro, nem tudo é simples. O processamento eficiente da macaúba para remoção de óleo ainda representa um desafio a ser enfrentado. Contudo, com a parceria entre a Acelen e a Embrapa, as expectativas são altas. Em breve, essa planta nativa poderá ser totalmente adaptada e pronta para competir de igual para igual com outras oleaginosas, como a palma.

A seleção genética e a otimização dos processos de proteção serão passos fundamentais para maximizar os benefícios econômicos e ambientais da macaúba . Se tudo seguir conforme o planejado, o Brasil poderá se tornar um líder global na produção de combustíveis renováveis, e a Macaúba poderá ser o motor dessa revolução.

O futuro do agronegócio brasileiro: soja ou macaúba?

A soja sempre teve um papel central no agronegócio brasileiro, mas a chegada da macaúba promete agitar esse cenário. Com um investimento bilionário dos Emirados Árabes Unidos , a macaúba pode se estabelecer como uma nova estrela do campo, impulsionando a economia, criando empregos e ajudando o Brasil a brilhar ainda mais no mercado global de biocombustíveis.

Estaremos diante da ascensão da macaúba como a nova soja ? Embora ainda seja cedo para afirmar, uma coisa é certa: o agronegócio brasileiro pode estar prestes a passar por uma grande transformação. Deixe sua opinião nos comentários!

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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