Mato Grosso é o maior produtor de milho do Brasil e responde por mais de 50% das exportações de milho do país devido a demanda por proteína animal
O plantio de milho no Mato Grosso do Brasil acelerou na semana passada, com a semeadura concluída em 79,6% da área de colheita projetada, acima da média de cinco anos de 72,6%, informou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária.
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No ano passado, o plantio de milho no estado ficou em 86,6% em 21 de fevereiro, em grande parte devido às chuvas que aceleraram a colheita de soja e a semeadura de milho. Mato Grosso é o maior produtor de milho do Brasil e responde por mais de 50% das exportações de milho do país, sendo esta uma importante fator para a economia.
O Brasil possui duas safras de milho, uma plantada entre setembro e dezembro e a segunda entre fevereiro e março.
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A segunda produção de milho no estado é estimada em 32,44 milhões de toneladas para 2019-20, um aumento de 0,6% em relação ao ano anterior, com a área projetada em 5,1 milhões de hectares, um aumento de 5% em relação ao ano anterior, prevê o instituto.
Enquanto a semeadura está progredindo em ritmo acelerado, os agricultores de Mato Grosso já venderam 64,4% da segunda safra projetada de milho até agora, em comparação com 46,5% na mesma época do ano passado, segundo o instituto.
A forte demanda das indústrias de proteína animal e etanol aumentou os preços do milho nos últimos meses, incentivando os agricultores a vender suas colheitas.
Na sexta-feira, os preços médios semanais de milho no estado estavam em Real 38,36 (US $ 8,74) / 60 kg, um aumento de 75% em relação ao ano anterior, segundo o instituto.
O instituto também afirmou que o custo operacional da produção de milho é de 2.720,9 reais por hectare na safra 2020-2021, superior ao custo da safra de 2.700,67 reais por hectare.
Isso significaria que a um preço médio dos produtores de 21,50 / 60 kg (US $ 4,9 / 60 kg) no Mato Grosso seria capaz de cobrir seus custos operacionais, informou o relatório.