A fábrica da Pirelli em Gravataí, no estado do Rio Grande do Sul, produzia pneus para motos e a empresa operava há 45 anos na cidade
Na última semana, a Pirelli concluiu o fechamento da fábrica de pneus de motos em Gravataí, no estado do Rio Grande do Sul. O anúncio de encerramento da unidade foi feito em maio de 2019, quando a fabricante iniciou um processo de reorganização produtiva que incluiu a adaptação da fábrica no interior de São Paulo. Com o encerramento, cerca de 850 funcionários foram dispensados. Veja ainda: Fabricante de materiais de construção anuncia investimentos de R$ 2,5 bilhões e construção de nova fábrica no estado de São Paulo
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O encerramento da produção da unidade no Rio Grande do Sul
O anúncio de encerramento da fábrica em Gravataí foi feito em maio de 2019, quando a fabricante iniciou um processo de reorganização produtiva que incluiu a adaptação da fábrica de Campinas, no interior do estado de São Paulo, para a produção dos pneus que eram fabricados há 45 anos em solo gaúcho.
Nesse intervalo, o governo do Rio Grande do Sul tentou convencer, sem sucesso, a multinacional italiana a desistir da ideia. A Pirelli diz que adotou medidas para diminuir o impacto social do fechamento da fábrica, como a transferência de trabalhadores a outras operações do grupo e a realização de cursos de qualificação profissional para recolocação de quem perdeu o emprego.
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Um acordo com o sindicato que representa os trabalhadores da fábrica na região prevê também incentivo financeiro, de acordo com o tempo de serviço, e extensão do plano de saúde por seis meses aos demitidos.
Confira ainda: Fábrica de grafeno no Rio Grande do Sul torna-se alvo de interesse dos chineses para investimentos
A BraCham – Câmara Brasil-China de Comércio, Indústria, Serviço e Inovação – teve seus representantes em uma série de visitas técnicas no Rio Grande do Sul, onde tiveram acesso a diversos projetos que despertaram o interesse dos chineses, especialmente nas cidades de Caxias do Sul e Rondinha. Os chineses demonstraram interesse na fábrica de grafeno da UCS (Universidade de Caxias do Sul), no Aeroporto Regional da Serra Gaúcha, em Vila Oliva, e no Porto do Litoral Norte, em Rondinha.
A cidade de Caxias do Sul chamou a atenção pela posição empresarial e tecnológica que ocupa no Rio Grande do Sul. Por isso, deve ser a primeira cidade brasileira a sediar o escritório da BraCham. A sede deverá ser no Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da UCS, próximo à fábrica de grafeno da Universidade, TecnoUCS com o aval do governo chinês.
A fábrica de grafeno da UCS permite a ampliação da produtividade a até 5 mil kg/ano, habilitando o UCSGraphene a prestar serviços para os mercados nacional e internacional em diversos setores. As aplicações vão desde eletrônicos, revestimentos e metais, à medicina regenerativa. Alguns exemplos destes usos foram apresentados aos visitantes, bem como uma visita à planta fabril, que atualmente tem capacidade instalada de produção de 500 kg/ano.