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Petrorecôncavo arrematou bloco onshore na bacia de Potiguar na última sexta (04/12)

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 07/12/2020 às 14:05
onshore - potiguar - petrorecôncavo

A Petrorecôncavo arrematou bloco onshore na bacia de Potiguar, por R$ 75 mil. Já Petroborn comprou, por R$ 50 mil, um bloco na bacia de Tucano (AM).

A Bacia Potiguar só despertou interesse da petroleira PetroRecôncavo, durante a sessão pública da Oferta Permanente. A companhia ofereceu um bônus de assinatura de por R$ 75 mil no campo de petróleo onshore na área (POT-T-702). Procurando emprego? Terceirizada offshore em Macaé contrata hoje (07/12) nas funções Auxiliar de Plataforma e Pintor

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Resumo da Oferta Permante

O Segundo Ciclo da Oferta Permanente ofertou 14 setores de blocos exploratórios de nove bacias: Santos, Espírito Santo, Campos, Paraná, Amazonas, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Potiguar e Tucano. Além disso, a ANP está ofertando dois setores de áreas com acumulações marginais das bacias do Solimões e Recôncavo. Ao todo, 63 petroleiras se inscreveram para participar da disputa.

Apenas 17, dos 327 blocos de exploração de petróleo ofertados na últimas sexta-feira, 4, foram vendidos.

Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia (MME), comemorou o resultado, apesar do mesmo não ser expressivo uma vez que em sua grande maioria os blocos ofertados eram onshore, isso garante a interiorização da indústria do petróleo em locais que antes eram explorados apenas pela Petrobras.

O 2.º Ciclo de Oferta Permanente arrecadou R$ 56,6 milhões, mais que o dobro do obtido no 1.º Ciclo, em 2019. As sete petroleiras que participaram do leilão se comprometeram a investir R$ 157 milhões nos blocos adquiridos.

A Eneva, que já explora campos de petróleo no Maranhão e Amazonas, arrematou 7 blocos exploratórios nas Bacias do Amazonas e Paraná e o campo de Juruá na Bacia do Solimões.

Outros 7 blocos onshore no Espírito Santo foram arrematados pelo consórcio das petroleiras Imetame e EnP por R$ 50 mil cada.

Já a Petroborn arrematou o bloco onshore TUC-T-172 por R$ 50 mil. Este foi o único lance por uma área na Bacia de Tucano.

O leilão foi híbrido, virtual e presencial, com acesso permitido apenas a autoridades e funcionários da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pelo certame.

Ao fim do leilão, a petroleira Shell, arrematou um bloco offshore de petróleo na Bacia de Campos por R$ 12,05 milhões, sendo o segundo maior lance da oferta.

“Temos um novo cenário de onshore (blocos em terra) no País, que leva para o interior dos Estados investimentos que vão gerar empregos e receita. A Shell ampliou seu portfólio offshore (blocos em mar) e o Paraná vai impulsionar o novo mercado de gás”, comemorou o diretor-geral da ANP, Raphael Moura.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, o sucesso do leilão mostra a atratividade do Brasil na área de petróleo e gás. Ele disse que, em 2021, o governo deverá realizar novas rodadas. “Para as próximas rodadas, a análise se inicia hoje, e em um curto espaço de tempo, no início de 2021, vamos apresentar nossas considerações e apresentar o planejamento para 2021 e anos vindouros”, disse Albuquerque.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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