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Petroquímica Braskem prevê gastos de R$ 3 bilhões para atender medidas da Agência Nacional de Mineração, em mina de sal em Maceió

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 28/11/2020 às 12:58
braskem, Macaió, mineraçao
Foto: reproduçao

A Braskem solicitou à Agência Nacional de Mineração (ANM), o encerramento das atividades na mina de sal em Maceió

A Braskem, atuante no setor da petroquímica e química, apresentou à Agência Nacional de Mineração (ANM) o plano de fechamento da mina de sal, incluindo o enchimento com material sólido de alguns poços adicionais de sal, em Maceió, no Estado de Alagoas. Para implementar essas medidas, seriam necessários cerca de 3 bilhões de reais em custos e despesas.

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Nos fatos encaminhados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa lembrou que já estava tomando providências para encher quatro poços de sal com materiais sólidos, um processo que levaria três anos, sendo necessária a paralisação de rotina e monitoramento de outros poços de sal.

A Braskem destacou que essas ações são definidas a partir de recomendações de órgãos independentes e especialistas de renome nacional e internacional, e foram compartilhadas com a ANM.

A petroquímica em nota diz que “Para a implementação das medidas definidas pela ANM no Ofício e considerando as informações preliminares existentes até o momento, sem que tenha havido ainda esclarecimentos junto à ANM, a companhia estima aproximadamente o valor adicional de R$ 3 bilhões em custos e despesas, adicional aos valores já provisionados”.

“O valor total a ser incorrido pela companhia pode ser materialmente diferente da estimativa preliminar com base em vários fatores incluindo, mas não se limitando, ao resultado das ações de monitoramento e preenchimento dos poços, potenciais determinações da ANM no futuro, dificuldades técnicas não esperadas ou custos ou fatores não previstos”, conclui em nota a empresa.

A Braskem opera três minas: a mina de sal-gema e de cloro-soda, ambas paralisadas, e a mina de PVC atualmente operando com insumos importados. Desde que o relatório da CPRM foi divulgado em maio, há mais de 500 funcionários em toda a fábrica, dos quais cerca de 300 trabalham nas duas que estão paralisadas. Desde então, a empresa importa sal para abastecer sua unidade de produção de PVC em Maceió.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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