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Petróleo será responsável por uma contribuição de R$ 3,96 trilhões para o crescimento do PIB do Brasil até o ano de 2032.

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 06/11/2023 às 12:07
Atualizado em 07/11/2023 às 05:26
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Participação Especial, Petróleo, Pré-Sal Petróleo (PPSA), regime de partilha de produção, Tabita Loureiro, Transição energética
FPSO Almirante Barroso é a 5ª plataforma de Búzios (Foto: Agência Petrobras)

A renda advinda do petróleo será de extrema importância para a transição energética, de acordo com as perspectivas do governo atual.

Um estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) revelou que o setor de petróleo e gás contribuirá com R$ 3,96 trilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil até o ano de 2032. Essa indústria é de extrema importância para a economia do país e continuará desempenhando um papel fundamental nos próximos anos.

Desde o início do século XXI, foram apresentados 158 projetos no Congresso Nacional com o intuito de alterar decisões tomadas por agências reguladoras. Essa constante interferência política tem sido objeto de debate e análise, pois pode afetar a autonomia dessas agências e prejudicar o seu funcionamento eficiente na regulação de setores estratégicos para o país.

Petrobras nega adiamento de projeto para evitar sobreprodução

Contrariando rumores, a Petrobras negou qualquer negociação sobre o adiamento do projeto Sergipe Águas Profundas. A empresa justifica que não deseja iniciar a produção simultaneamente com os campos de gás natural de Raia Manta e Raia Pintada para evitar uma possível sobreprodução no mercado. Essa decisão estratégica busca garantir uma melhor gestão dos recursos e evitar impactos negativos na indústria do petróleo e gás no Brasil.

O setor de petróleo e gás impulsionará a economia brasileira até 2032

Um estudo divulgado pelo BNDES revela que o setor de petróleo e gás terá um impacto significativo no PIB nacional, prevendo uma contribuição de R$ 3,96 trilhões até 2032. Essa indústria também será responsável pela criação de empregos, gerando uma receita total de salários de R$ 792 bilhões no mesmo período.

Além disso, a arrecadação de impostos provenientes desse setor está estimada em R$ 487 bilhões, sem contar as participações governamentais. Esses números impressionantes indicam o potencial extraordinário desse setor para impulsionar a economia brasileira.

O estudo, intitulado “A transição energética e o setor de petróleo e gás brasileiro”, tem o objetivo de incentivar a discussão sobre como esse setor pode contribuir para a transição para formas de energia mais competitivas e ambientalmente sustentáveis.

Esses resultados promissores sustentam a importância contínua do desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Brasil, que tem sido impulsionado por fatores como o aumento do preço do barril de petróleo e a demanda internacional por esses recursos. Com um planejamento estratégico e investimentos adequados, podemos aproveitar ao máximo o potencial desse setor, garantindo benefícios econômicos e sociais duradouros para o país.

A visão atual do governo é que a receita proveniente do petróleo desempenhará um papel fundamental na transição energética. De acordo com um estudo, a Noruega utiliza os recursos acumulados com o petróleo para se posicionar como um dos países que mais investem na agenda de combate ao aquecimento global.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também já destacou que a renda proveniente do petróleo pode ser um diferencial para acelerar a transição energética no país.

Esse cenário é reforçado pelos altos preços do barril de petróleo e do dólar, que levaram o Brasil a bater recordes na distribuição de royalties e participação especial, destinando bilhões de reais para estados, municípios e a União.

No contexto do pré-sal, o regime de partilha de produção registrou uma produção de petróleo quatro vezes maior que no ano anterior. Isso significa que, em 2022, cerca de 98 milhões de barris foram destinados à União nesse regime.

A transição energética é um tema cada vez mais relevante, e a entrada em solo brasileiro do Energy Observer, o primeiro barco movido a hidrogênio do mundo, reforça a importância desse processo. O uso de fontes alternativas de energia é essencial para a redução das emissões de gases do efeito estufa e para a construção de um futuro mais sustentável.

Um recente relatório da Agência Internacional de Energia (IEA) revelou que o mundo está se encaminhando para atingir o pico de todos os combustíveis fósseis antes de 2030. Além disso, as energias renováveis estão ganhando cada vez mais espaço, podendo representar cerca de 50% do mix global de eletricidade, em comparação com os atuais 30%.

É importante destacar que esse cenário ocorre em um momento próximo da realização da COP28, onde serão ampliadas as discussões sobre o futuro dos combustíveis fósseis. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem uma participação significativa nesses diálogos, levando em conta a necessidade de transição energética.

É válido ressaltar também os impactos econômicos dessa transição. Com o aumento do preço do barril de petróleo e do dólar, o Brasil atingiu recordes na distribuição de royalties e participação especial, destinando bilhões para estados, municípios e a União.

No setor do petróleo, empresas multinacionais, como a Wood, estão abrindo processos seletivos para áreas como elétrica, tubulação, construção, estrutura, engenharia e operações. Essa demanda evidencia a importância de preparar profissionais para atuarem na transição energética.

Além disso, a Pré-Sal Petróleo (PPSA) registrou uma produção de petróleo nos contratos de regime de partilha de produção quatro vezes maior do que no ano anterior em 2022. Cerca de 98 milhões de barris foram destinados à União nesse regime.

A busca por alternativas energéticas mais sustentáveis ganha ainda mais força com a chegada do Energy Observer, primeiro barco movido a hidrogênio do mundo, ao solo brasileiro. Esse marco reforça a importância da transição energética e demonstra que a exploração de energias limpas e renováveis é uma realidade cada vez mais presente.

Segundo informações da presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, os campos de óleo e gás da partilha de produção têm o potencial de gerar cerca de R$ 1 trilhão em participações governamentais ao longo dos contratos. Além disso, a comercialização de óleo e gás pode render uma receita de no mínimo R$ 800 bilhões, enquanto emprego e renda podem alcançar os R$ 350 bilhões.

A expectativa é que a PPSA tenha uma lucratividade significativa com a venda de recursos naturais, contribuindo para impulsionar a economia do país. A participação especial e os royalties advindos dessas atividades são essenciais para o desenvolvimento socioeconômico das regiões beneficiadas. Nesse sentido, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também está envolvido nesse processo.

O regime de partilha de produção tem se mostrado eficiente, registrando um aumento significativo na produção de petróleo destinado à União. No ano anterior, foram destinados cerca de 98 milhões de barris de petróleo, quatro vezes mais do que o registrado anteriormente. Isso demonstra o potencial do pré-sal e a relevância do setor para o país.

A transição energética é um tema cada vez mais discutido e o Brasil vem buscando alternativas para diversificar sua matriz energética. O Energy Observer, primeiro barco movido a hidrogênio do mundo, chegou ao solo brasileiro, reforçando a importância dessa transição. A busca por fontes de energia mais sustentáveis é fundamental para garantir a preservação do meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.

Em resumo, a partilha de produção de óleo e gás no Brasil tem o potencial de gerar uma receita estimada em R$ 2 trilhões, por meio de participações governamentais, comercialização de recursos, emprego e renda. A exploração desses campos, aliada à transição energética, contribui para impulsionar a economia e buscar soluções mais sustentáveis para o futuro do país.

Expectativa de aumento na produção de petróleo no Brasil

A PPSA tem como objetivo alcançar uma participação da União nos campos de petróleo com uma produção de 500 mil barris por dia até 2029. Essa expectativa demonstra o potencial de crescimento do setor no país.

A queda no preço do petróleo foi registrada na última sexta-feira, devido às perspectivas mais pessimistas em relação à demanda e mais otimistas sobre o desenvolvimento do conflito no Oriente Médio. Os contratos futuros do petróleo Brent caíram 2,3%, chegando a US$ 84,89 por barril. Os contratos nos EUA também recuaram 2,4%, para US$ 80,51 por barril. Ambos os índices de referência tiveram uma queda de mais de 6% na semana.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Participação Especial são importantes atores no setor de petróleo brasileiro. A alta do preço do barril de petróleo e do dólar resultou em um recorde de distribuição de royalties e participação especial, totalizando R$ 37,6 bilhões e R$ 36,8 bilhões, respectivamente, para estados, municípios e a União. Esses recursos proporcionam investimentos e desenvolvimento na infraestrutura do país.

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) também desempenha um papel fundamental no setor. A produção de petróleo nos contratos de regime de partilha atingiu um número recorde no primeiro semestre do ano anterior, chegando a aproximadamente 98 milhões de barris destinados à União. Esses resultados demonstram o sucesso e o potencial desse regime, que busca garantir uma maior participação do Estado na exploração de recursos naturais.

A transição energética é um tema relevante no setor de petróleo. O Energy Observer, primeiro barco movido a hidrogênio do mundo, chegou em solo brasileiro, reforçando a importância dessa transição. Esse avanço tecnológico aponta para a necessidade de diversificar a matriz energética e investir em fontes renováveis, visando a sustentabilidade e o futuro do setor de energia.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou em uma rede social que a estatal não está em negociações com o governo federal para adiar o projeto Sergipe Águas Profundas. Ele enfatizou que a meta da empresa é colocar o projeto em operação o mais rápido possível.

O objetivo de adiar a entrada de 18 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural no mercado, ao mesmo tempo em que os campos de Raia Manta e Raia Pintada, operados pela Equinor na Bacia de Campos, começam a produzir, foi negado pelo presidente da Petrobras. A intenção é evitar a redução dos preços devido ao aumento da oferta.

A empresa Proquigel enviou uma carta ao Sindiquímica informando sobre a interrupção das atividades da fábrica de fertilizantes localizada na Bahia. Essa paralisação resultará na demissão de 384 funcionários diretos e indiretos que atuam na planta.

De acordo com a Proquigel, a carta é apenas um aviso e a empresa está em negociação com a Petrobras para manter o funcionamento da unidade. A proposta em discussão é estabelecer um contrato de “tolling”, onde a Petrobras fornecerá o gás e pagará pelo uso da planta.

A interrupção das atividades da fábrica de fertilizantes da Bahia está sendo acompanhada de perto pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem interesse na continuidade desse empreendimento.

Desde o ano 2000, cerca de 158 projetos de decretos legislativos foram propostos, sendo que 90% deles foram apresentados na Câmara dos Deputados. Essas propostas têm gerado questionamentos em relação às decisões tomadas pelas agências reguladoras, de acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Agências Reguladoras (Abar).

No dia 6 de novembro, a atenção estará voltada para as empresas Vibra Energia e Engie. Essas duas companhias têm se destacado no setor e são consideradas promissoras no mercado. A Vibra Energia (VBBR3) é especializada em produção e comercialização de energia, enquanto a Engie (EGIE3) é uma multinacional francesa com atuação na geração e distribuição de energia elétrica.

No dia 8 de novembro, teremos várias empresas em destaque. Serão elas: Eletrobras, 3R Petroleum, Braskem, Ultra, Equatorial, Oceanpact e Copel. Essas empresas atuam em diferentes segmentos, como energia elétrica, petroquímica e meio ambiente. Cada uma delas possui características e perspectivas únicas, o que as tornam atrativas para investidores em potencial.

No dia 9 de novembro, é a vez de empresas como Petrobras, PetroRecôncavo, CPFL Energia, Energisa e Cosan brilharem. A Petrobras é conhecida como uma das maiores empresas do setor de petróleo e gás no Brasil, enquanto a PetroRecôncavo é especializada em exploração e produção de petróleo em campos maduros. CPFL Energia, Energisa e Cosan atuam no setor de energia elétrica e estão constantemente buscando inovação e expansão.

Enauta (ENAT3) e Celesc (CLSC4) em destaque na sexta-feira (10/11)

No dia 10 de novembro, a atenção estará voltada para as empresas Enauta e Celesc. A Enauta, antiga Queiroz Galvão Exploração e Produção, é uma empresa de exploração de petróleo e gás natural. Já a Celesc é uma empresa de energia elétrica que atua principalmente em Santa Catarina. Ambas as empresas têm apresentado resultados positivos e são consideradas opções interessantes para investidores.

É importante realizar essas alterações para garantir que a distribuição de cashback na conta de luz seja justa e adequada aos consumidores de baixa renda, levando em consideração suas limitações financeiras.

A proposta de emenda será discutida e avaliada pelo Senado, com o objetivo de encontrar uma solução que beneficie a todos os consumidores de baixa renda.

A Compass, empresa de gás controlada pela Cosan, realizou a primeira emissão de debêntures atreladas a metas ESG no setor de óleo e gás da América Latina, levantando um total de R$ 1,7 bilhão.

O governo da Grécia lançou um plano para cumprir sua meta de 2 GW de energia eólica offshore até 2030. Um estudo da estatal Herema mapeou 10 áreas com capacidade mínima de 4,9 GW para a instalação de aerogeradores flutuantes, representando a maior parte do plano.

Impacto econômico e social dos royalties e participação especial no setor petrolífero brasileiro

A alta do preço do barril de petróleo e do dólar resultou em um recorde de R$ 376 bilhões em royalties e R$ 368 bilhões em participação especial distribuídos para estados, municípios e a União. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Pré-Sal Petróleo (PPSA) são entidades que desempenham um papel importante nesse cenário.

O Energy Observer, primeiro barco movido a hidrogênio do mundo, reforçou a importância da transição energética ao desembarcar em solo brasileiro. A iniciativa representa um marco na busca por soluções mais sustentáveis e limpas para o setor de energia.

No último dia 3 de novembro, as fortes chuvas que atingiram São Paulo resultaram na interrupção do fornecimento de energia elétrica em mais de 2,5 milhões de residências. Mesmo no domingo, mais de 1 milhão de residências ainda estavam sem luz, sendo que a previsão da concessionária Enel era restabelecer o serviço somente na terça-feira. Essa situação adversa impactou até mesmo as provas do Enem, que precisaram contar com geradores em algumas escolas.

Além disso, por meio de e-mails, é possível receber diariamente a agenda das autoridades relacionadas ao setor de petróleo. Dentre os destaques, está a notícia de que a alta do preço do barril de petróleo e do dólar foi responsável pelo recorde alcançado pelo Brasil, que distribuiu R$ 376 bilhões em royalties e R$ 368 bilhões em participação especial para estados, municípios e a União.

Outra informação relevante é sobre a multinacional do petróleo Wood, que está com processo seletivo aberto para contratação nas áreas de elétrica, tubulação, construção, estrutura, engenharia, operações e outras áreas.

O Pré-Sal Petróleo (PPSA) também registrou um crescimento significativo em sua produção de petróleo nos contratos de regime de partilha de produção. Em 2022, a produção destinada à União aumentou cerca de 4 vezes em relação ao ano anterior, totalizando aproximadamente 98 milhões de barris,

Por fim, é importante destacar a importância da transição energética, que tem se tornado cada vez mais evidente. Isso fica evidente com a chegada do Energy Observer, primeiro barco movido a hidrogênio do mundo, em solo brasileiro. Essa iniciativa reforça a necessidade de investir em fontes de energia limpas e sustentáveis.

FONTE DAS INFORMAÇÕES: EPBR

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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