O oceanógrafo David Zee, da Uerj, se preocupa com a falta de ações de contenção do petróleo e vê grandes chances de o Espírito Santo e o Rio de Janeiro serem atingidos.
Pesquisadores da Coppe/UFRJ irão investigar quais áreas do país poderão ser atingidas pelo petróleo que se estende pelo litoral do Nordeste. Ibama cobrou esclarecimentos da Shell sobre barris de petróleo em praias do Sergipe, o material encontrado no interior dos barris é o mesmo petróleo que atingiu praias do nordeste nas últimas semanas.
Carina Bock, pesquisadora do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia da Coppe/UFRJ, informa “Considerando os pontos onde foi localizado óleo, foi feito um trabalho de modelagem inversa. A partir das condições hidrodinâmicas, calculamos a trajetória do óleo voltando no tempo para tentar achar a origem”,
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Com o intuito de descobrir para onde o petróleo pode se deslocar, o próximo passo será fazer a mesma modelagem só que para frente. O que permitirá saber, por exemplo, se ele chegará ao Estado do Rio, em quanto tempo e possíveis pontos de entrada.
O oceanógrafo David Zee, da Uerj, se preocupa com a falta de ações de contenção do petróleo que se estende do Maranhão ao Norte da Bahia e vê grandes chances de o Espírito Santo e o Rio de Janeiro serem atingidos.
De acordo com o oceanógrafo, no Rio de Janeiro a entrada se daria pelo Norte do estado, nos municípios de São Francisco de Itabapoana, Barra de São João e Quissamã.
OInstituto Estadual do Ambiente (Inea), o Ibama garantiu que não foi identificada mancha em alto mar nem tendência de deslocamento nas proximidades do Estado do Rio. O órgão informou que possui um plano de contingência que abrange o cenário de surgimento de óleo em praias, e que mantém a vigilância.
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53 empresas exploram o petróleo no Brasil e só a Petrobras recolhe óleo no Nordeste, diz cientista político, são elas:
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- Anadarko
- Aurizônia Petróleo
- Barra Energia
- BG Brasil
- BHP Billiton
- BP do Brasil
- Chevron
- Engevix
- Exxon Mobil
- HRT
- Karoon
- Maersk Oil
- Nord Oil and Gas
- OGX
- PetraEnergia
- Petróleo de Venezuela
- Petrorecôncavo
- Premier Oill
- Queiroz Galvão Exploração e Produção
- Repsol Sinopec
- Shell
- Starfish Oil & Gas
- Statoil
- Total E&P do Brasil
- Perfuração (Drilling)
- American Drilling do Brasil
- Archer
[/one_half]
- Delba Perfurações
- Diamond Offshore/Brasdrill
- Dolphin Drilling Brasil
- ELFE
- ENSCO/Pride
- Etesco
- Etx Drilling
- Five Star
- Noble Corp
- Deep Water
- Odebrecht Óleo e Gás
- Odfjell
- Pacific Drilling
- Perbras
- Queiroz Galvão
- Saipem
- San Antonio Internacional
- Schahin
- Seadrill/Seawell
- Sete Brasil
- Sevan Drilling
- Stena Drilling
- Transocean
- Tuscany Drilling
- Ventura/Petroserve
- Petrobras
A Petrobras completou um mês de apoio permanente ao Ibama nos esforços para limpeza das praias atingidas por óleo no Nordeste. Desde o dia 12 de setembro, a companhia coletou mais de 200 toneladas de petróleo (mistura de óleo e areia).
Ao todo, a Petrobras mobilizou cerca de 1700 agentes ambientais para limpeza das áreas impactadas e mais de 50 empregados para planejamento e execução da resposta.
Também foram acionados cinco Centros de Defesa Ambiental (CDA) e nove Centros de Resposta a Emergência. Os CDAs são instalações da Petrobras distribuídos estrategicamente em diversas regiões do país, de modo a complementar os recursos de resposta a emergências de vazamento de óleo das unidades operacionais da companhia.
Além dos CDAs, cada unidade possui equipamentos e recursos para resposta imediata nos seus Centros de Resposta a Emergência. Essa estrutura garante os tempos, os recursos e capacidade de resposta das instalações sob gestão da companhia.