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Petroleiros questionam a Petrobras por donos de prêmios de 1 bi

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 04/09/2019 às 01:00

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Petroleiros questionam a Petrobras

Federação soltou nota querendo saber sobre os bônus por desempenho. Petrobras não revela nomes e valores.

Em 28 de agosto nós do Click Petróleo e Gás informamos sobre o pagamento de bônus de desempenho de R$ 1 bilhão da Petrobras para seus funcionários, a notícia divulgava pela estatal revoltou a Federação Nacional dos Petroleiros. A turma do piso diz que não sentiu o cheiro do óleo, que encheu os barris de gerentes, diretores e outros milhares de colaboradores.

A Petrobras será notificada pela Federação Nacional dos Petroleiros – FNP para saber onde foi o dinheiro. Os petroleiros criticam a estatal por meio do seu veículo oficial de notícias, por propor redução de salários num processo de intolerância em prol do lucro, ao passo que, parte da direção ganhou esses milhares de reais.

“Neste modelo, em que muitos nada ganham, outros poucos recebem bônus gigantescos, concentrando a maioria das premiações nos cargos de alto escalão”, afirma a Federação.

De acordo com a assessoria da Petrobras o presidente, Roberto Castello Branco não recebeu o bônus porque o mesmo não estava na empresa em 2018.

Há rumores que gerentes e diretores, já ganharam prêmios de R$ 300 mil a R$ 400 mil. A turma da cobertura passou do milhão de reais.

A assessoria da Petrobras, avisou que não pode passar nomes e valores, que “todos os funcionários estavam aptos, mas nem todos receberam”, porque “a remuneração variável diz respeito ao desempenho dos empregados no ano de 2018”.

Acordo coletivo

Tentativa de mediação do TST entre sindicatos e a Petrobras não teve desfecho conclusivo nesta quinta-feira, 29 de agosto. Diante disso, a vice-presidência do TST encaminhou proposta de mediação até o dia 27/09/2019 no sentido de que os sindicatos se comprometam a não fazer greve e comparecer às reuniões agendadas e a Petrobras a prorrogar o ACT enquanto durar a mediação.]

O TST fixou o prazo para resposta às 10:00hs de segunda-feira, dia 2/9. Se não houver concordância de qualquer das partes, não haverá prorrogação do ACT e a mediação será encerrada. Nesse cenário, a companhia iniciará o processo gradual de transição das práticas vigentes no ACT 2017-2019 para o previsto na legislação.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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