Como resposta a crise na indústria de óleo e gás devido ao novo coronavírus, BP vai cortar até 15% de sua força de trabalho ainda neste ano
A petroleira britânica BP cortará cerca de 15% de sua força de trabalho como resposta à crise gerada pelo coronavírus e como parte de um plano do presidente-executivo Bernard Looney de levar a companhia de óleo e gás para energia renovável. Petrobras reduz perda de combustível por furtos com a implementação do Programa Integrado de Proteção de Dutos
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Durante uma teleconferência global, Looney disse a funcionários que a companhia com sede em Londres cortará 10 mil vagas de emprego, de um total atual de 70,1 mil.
“Nós começaremos agora um processo no qual veremos perto de 10 mil pessoas deixando a BP– a maior parte delas ao final deste ano”, disse Looney em um comunicado.
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Segundo a BP, as vagas mais afetadas serão em cargos sênior em escritórios, e não no time da linha de frente operacional.
Cerca de um quinto das demissões ocorrerá no Reino Unido, onde a BP emprega 15 mil pessoas, disse um porta-voz da petroleira.
Como todas as demais grandes companhias de óleo e gás globais, a BP anunciou cortes em investimentos projetados para este ano após a pandemia de coronavírus, que derrubou a demanda por petróleo em um nível sem precedentes.
A BP sinalizou um corte de 25% em seu investimento para 2020, para 12 bilhões de dólares. A empresa também disse que buscará US$ 2,5 bilhões em cortes de despesas até o final de 2021, por meio de digitalização e integração de negócios.