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Petrobras reduz enxofre de combustível marítimo para 0,5% em detrimento ao meio ambiente

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 01/10/2019 às 01:00
Atualizado em 30/09/2019 às 20:30

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Petrobras combustível enxofre

A Petrobras resolveu se antecipar e aderir à partir de hoje, 01, a nova especificação estabelecida pela regras feitas pela Organização Marítima Internacional.

A partir de hoje 01 de outubro, a Petrobras, terá todo seu combustível marítimo (bunker) comercializado com teor máximo de 0,5% de enxofre.  A estatal petroleira resolveu se antecipar e aderir a nova especificação estabelecida pela regras feitas pela Organização Marítima Internacional (IMO), que visam reduzir a poluição previstas para 2020. Incêndio atinge refinaria Revap da Petrobras em São Paulo.

IMO é um organismo da ONU responsável por garantir uma indústria mundial limpa, segura e eficiente de transporte marítimo. IMO 2020 promete mudanças na frota dos navios e variação nos valores dos fretes no mercado internacional.

Isso porque a nova regulamentação determinou reduzir o teor de enxofre de 3,5% para 0,5% em emissões de enxofre a partir de 1º de janeiro do ano que vem.

O novo limite atende à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (Marpol), da qual o Brasil é signatário.

Este assunto começou a ser debatido em 2008 e sua revisão foi concluída em 2016, acordado como data limite o ano de 2020 para adequação da indústria.

A Petrobras começou as adaptações das suas refinarias e unidades operacionais para a produção do combustível, em abril.

Até o momento, a companhia já ultrapassou a produção de 1,2 milhão de metros cúbicos de bunker com teor de enxofre abaixo de 0,5%.

A produção, segundo a petroleira, irá atender à totalidade da demanda no Brasil e o excedente será exportado.

“A redução do nível de enxofre no bunker oferece à Petrobras oportunidade de aumentar sua participação nos mercados mundiais de óleo combustível e bunker de forma rentável, além de conferir maior valorização ao petróleo brasileiro”, informou a Petrobras.

A estatal não  deu detalhes sobre qual será sua capacidade anual de produção, quais as refinarias que produzem e qual a demanda no mercado brasileiro.

Os portos onde a Petrobras comercializa bunker são Rio Grande, Paranaguá, Santos, São Sebastião, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Fortaleza, São Luís, Belém e Manaus.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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