1. Início
  2. / Petróleo e Gás
  3. / Petrobras realizará investimentos de R$ 1,5 bilhões, para exploração de petróleo na margem equatorial
Tempo de leitura 4 min de leitura

Petrobras realizará investimentos de R$ 1,5 bilhões, para exploração de petróleo na margem equatorial

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 06/10/2021 às 18:33
Petrobras – petróleo – exploração
Plataforma de petróleo/ Fonte: Portos e Navios

Ao todo, a Petrobras prevê investir cerca de US$ 1,5 bilhão para furar, em cinco anos, 14 poços exploratórios de petróleo na região

A Petrobras planeja realizar um investimento de cerca de US$ 1,5 bilhão, para perfurar 14 poços de petróleo na margem equatorial do Brasil, nos próximos cinco anos. A região é considerada de alta sensibilidade ambiental e, por isso, empresas petrolíferas que adquiriram áreas exploratórias nessa bacia acabaram não conseguindo avançar nos projetos por falta de licenciamento. Leia ainda esta notícia: Investimentos de US$13 bilhões na Bacia de Campos da líder mundial em exploração e produção de petróleo Petrobras, promete gerar empregos, tributos, royalties, participações especiais e dividendos

Exploração de petróleo na margem equatorial

O diretor de exploração e produção da Petrobras, Fernando Borges, disse em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, que a empresa tem a intenção de aumentar os investimentos em perfurações na Margem Equatorial. Ao todo, a estatal prevê investir cerca de US$ 1,5 bilhão para furar, em cinco anos, 14 poços exploratórios na região.

“A Petrobras segue maximizando o valor do seu portfólio, com foco em águas profundas e ultra-profundas, atuando de forma ética e transparente, com segurança em suas operações e respeito às pessoas e ao meio ambiente”, afirmou executivo da estatal.

Há anos, empresas petrolíferas tentam conseguir o licenciamento ambiental, para desenvolver blocos adquiridos em leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A região é considerada promissora por conta das semelhanças geológicas com bacias de alto potencial localizadas na Guiana e no Suriname. O Ibama, no entanto, negou sucessivos pedidos, principalmente, porque as empresas não conseguiram comprovar que possuem sistema de controle de vazamentos, para fazer frente às correntes marítimas da região.

Petrobras ainda projeta mais exploração de petróleo no pré-sal

A Petrobras considera que ainda é possível implantar nove novos sistemas de produção no pré-sal, segundo o diretor de Exploração e Produção da empresa. Desde que a região foi descoberta, há 15 anos, 22 projetos foram implementados. Há, atualmente, outros 13 em andamento, alguns deles em fase final de contratação.

 “A indústria de petróleo e gás é muito competitiva. Há muito espaço para investir. Nos últimos três anos, o aporte da Petrobras, em termos de poços e tudo mais, chegou a R$ 550 bilhões (no pré-sal)”, afirmou o executivo, durante o evento virtual Shell Talks. Borges informou que a empresa está perfurando “dois importantíssimos blocos” na Bacia de Santos, onde está a maior parte do pré-sal.

 “São duas áreas bem grandes que podem trazer um novo desafio de vários projetos”, disse o diretor, destacando, em seguida, que a Petrobras está construindo a infraestrutura necessária para retirar todo o gás disponível do pré-sal, em volumes que não comprometem a produção de petróleo.

Confira ainda esta notícia: Proposta por campos de petróleo Albacora e Albacora Leste da Petrobras atinge US$ 4 bilhões

A Petrobras divulgou em fato relevante, na última quinta-feira, em que confirma notícias divulgadas na imprensa, de que recebeu oferta bilionária vinculantes dos consórcios PetroRio/Cobra e EIG Global Energies Partners/Enauta/3R Petroleum para a aquisição dos campos de Albacora e Albacora Leste, na Bacia de Campos.

As ofertas, segundo a companhia, podem superar US$ 4 bilhões para ambos os campos. A empresa disse ainda que está analisando as propostas, seguindo os critérios de avaliação deste projeto e levando em consideração todas as componentes de valor e outras condições, incluindo pagamentos firmes, contingentes e outros pontos contratuais relevantes.

De acordo com a Petrobras, o início da fase de negociação será submetido à deliberação da diretoria executiva da estatal, após a conclusão da análise das ofertas. “A companhia esclarece que a celebração da transação dependerá do resultado das negociações, bem como das aprovações corporativas necessárias”, diz o comunicado.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

Compartilhar em aplicativos