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Petrobras quer alterar atual sistema de construção de FPSO

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 31/10/2019 às 18:02

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Petrobras quer revisar modelo de construção
Petrobras e os FPSOs

Visando reduzir tempo entre a descoberta e a produção, a Petrobras quer estabelecer um novo modelo de contratação de plataformas

Visando custos, prazos e aumentar a qualidade de seus projetos, a Petrobras está trabalhando em um projeto de referência para a contratação de futuras plataformas. Cadastro em banco de currículos na indústria naval aqui !
Segundo o diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia, Rudimar Lorenzatto, o objetivo do novo modelo é melhorar a gestão de interfaces na construção dos FPSOs.

“A ideia é que haja apenas um integrador que se responsabilize pelo escopo, e pelo resultado da qualidade, custo e do prazo. Antigamente a gente contratava uma empresa para fazer o casco, outra módulos, outra integração. A ideia agora é uma empresa fazendo isso e a gente fiscalizando essa empresa. Com isso a gente acredita que vai ter melhor resultado de qualidade, custo e prazo”, afirmou o diretor da Petrobras.

Atualmente a Petrobras está construindo os módulos (maior parte deles) e convertendo os cascos em estaleiros internacionais e fazendo a integração e comissionamento no Brasil, como foi o caso das FPSOs Replicantes feitos na China e terminados aqui.

Ao propor alterações no atual modelo, a Petrobras vai levar em consideração as lições aprendidas nos últimos anos, ligadas às áreas técnicas, de modelos de negócios e até de contratações com a cadeia de fornecedores.

Redução do prazo até produzir

Muitas mudanças estão acontecendo na Petrobras que atualmente quer reduzir o tempo entre a descoberta de indícios de hidrocarboneto e a produção de um campo para 1.000 dias em águas profundas até o fim da próxima década.
A afirmação foi feita, nesta quarta-feira, pelo diretor-executivo de Exploração e Produção, Carlos Alberto de Oliveira.

No ano passado, a média da indústria global entre uma descoberta e a produção foi de 1.900 dias (5 anos), portando a redução seria de aproximadamente 50%, ao passar para 1000 dias, representando mais um grande desafio para a Petrobras. Segundo Oliveira, a estatal já tem alguns projetos neste patamar.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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