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Petrobras pode distribuir mais de 100 bilhões em dividendos; acionistas da empresa pulam de felicidade

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 27/07/2024 às 17:19
petrobras - Estados Unidos - naval - indústria - petróleo
Encontro promovido pela Petrobras, IBP e APEX Brasil reuniu fornecedores brasileiros e investidores dos Estados Unidos para fomentar novos negócios no setor naval

A Petrobras pode surpreender o mercado com uma possível distribuição de US$ 19 bilhões, pouco mais de R$ 100 bilhões em dividendos até 2025. Com um rendimento potencial de 20%, os investidores estão eufóricos.

Quando se trata de surpresas financeiras, a Petrobras pode estar prestes a dar um show de pirotecnia no mercado de ações brasileiro.

A gigante do petróleo, conhecida por suas complexidades corporativas e desafios políticos, está prestes a fazer um movimento que promete deixar muitos acionistas eufóricos.

Mas qual será o segredo por trás desses números impressionantes? A resposta pode estar nas cifras bilionárias que a empresa pode liberar em dividendos até o início de 2025, criando uma expectativa que agita os bastidores do mercado financeiro.

No entanto, o que exatamente está por trás dessa possível distribuição massiva de dividendos? De acordo com o Goldman Sachs, a Petrobras pode pagar impressionantes US$ 19 bilhões em remuneração aos acionistas até o primeiro trimestre de 2025.

Esse valor traduz-se em um dividend yield (rendimento de dividendo) de cerca de 20%, o que coloca a empresa como uma das mais generosas no cenário global de energia.

A estimativa inclui US$ 8 bilhões em dividendos ordinários, complementados por recompras de ações que resultam em um rendimento implícito de aproximadamente 9%.

Além disso, há a possibilidade de US$ 11 bilhões em dividendos extraordinários, o que poderia elevar o rendimento total para cerca de 11%.

O banco Goldman Sachs enfatiza que essa estimativa de US$ 19 bilhões deve ser encarada como um teto potencial, considerando várias variáveis.

Segundo a instituição financeira, a Petrobras operaria com o nível mínimo de caixa exigido pela gestão, o que poderia limitar a flexibilidade da empresa em períodos de volatilidade.

Além disso, a entrada de novas plataformas em 2025, que envolvem adições de leasing, pode elevar o endividamento próximo ao limite de US$ 65 bilhões.

Isso potencialmente exigiria o pré-pagamento de dívidas, reduzindo a disponibilidade de caixa para distribuir como dividendos. Potenciais fusões e aquisições também poderiam consumir parte do capital, limitando ainda mais a distribuição de proventos extras aos acionistas.

Mesmo com essas considerações, o Goldman Sachs mantém uma recomendação de compra para a estatal, estabelecendo um preço-alvo de R$ 53 para PETR3 e R$ 48 para PETR4.

Contudo, a preferência do banco no setor de óleo e gás é pela Prio (PRIO3), sugerindo uma diversificação para os investidores.

A expectativa é alta para os números do segundo trimestre de 2024 (2T24), que a Petrobras deve divulgar no dia 08 de agosto, após o fechamento do mercado.

A projeção do Goldman Sachs é de um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de cerca de R$ 65 bilhões, ligeiramente abaixo do consenso de mercado, que aponta para uma média 2% superior, segundo dados da Bloomberg.

Conforme o Goldman Sachs, “de acordo com a política de remuneração aos acionistas da empresa e as nossas estimativas atualizadas, isso implicaria no anúncio de US$ 2,7 bilhões em dividendos mais recompra de ações”.

“Como estimamos que a empresa realizou cerca de US$ 100 milhões em recompra de ações ao longo do trimestre, isso por sua vez implicaria no anúncio de US$ 2,6 bilhões em dividendos juntamente com os resultados”, afirma o banco.

Essa possibilidade de dividendos extraordinários é uma notícia que, certamente, manterá os olhos dos investidores fixos nos próximos comunicados da empresa. Será que a Petrobras realmente distribuirá esses dividendos bilionários, ou veremos uma estratégia de reinvestimento e expansão?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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