A Petrobras pode surpreender o mercado com uma possível distribuição de US$ 19 bilhões, pouco mais de R$ 100 bilhões em dividendos até 2025. Com um rendimento potencial de 20%, os investidores estão eufóricos.
Quando se trata de surpresas financeiras, a Petrobras pode estar prestes a dar um show de pirotecnia no mercado de ações brasileiro.
A gigante do petróleo, conhecida por suas complexidades corporativas e desafios políticos, está prestes a fazer um movimento que promete deixar muitos acionistas eufóricos.
Mas qual será o segredo por trás desses números impressionantes? A resposta pode estar nas cifras bilionárias que a empresa pode liberar em dividendos até o início de 2025, criando uma expectativa que agita os bastidores do mercado financeiro.
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No entanto, o que exatamente está por trás dessa possível distribuição massiva de dividendos? De acordo com o Goldman Sachs, a Petrobras pode pagar impressionantes US$ 19 bilhões em remuneração aos acionistas até o primeiro trimestre de 2025.
Esse valor traduz-se em um dividend yield (rendimento de dividendo) de cerca de 20%, o que coloca a empresa como uma das mais generosas no cenário global de energia.
A estimativa inclui US$ 8 bilhões em dividendos ordinários, complementados por recompras de ações que resultam em um rendimento implícito de aproximadamente 9%.
Além disso, há a possibilidade de US$ 11 bilhões em dividendos extraordinários, o que poderia elevar o rendimento total para cerca de 11%.
O banco Goldman Sachs enfatiza que essa estimativa de US$ 19 bilhões deve ser encarada como um teto potencial, considerando várias variáveis.
Segundo a instituição financeira, a Petrobras operaria com o nível mínimo de caixa exigido pela gestão, o que poderia limitar a flexibilidade da empresa em períodos de volatilidade.
Além disso, a entrada de novas plataformas em 2025, que envolvem adições de leasing, pode elevar o endividamento próximo ao limite de US$ 65 bilhões.
Isso potencialmente exigiria o pré-pagamento de dívidas, reduzindo a disponibilidade de caixa para distribuir como dividendos. Potenciais fusões e aquisições também poderiam consumir parte do capital, limitando ainda mais a distribuição de proventos extras aos acionistas.
Mesmo com essas considerações, o Goldman Sachs mantém uma recomendação de compra para a estatal, estabelecendo um preço-alvo de R$ 53 para PETR3 e R$ 48 para PETR4.
Contudo, a preferência do banco no setor de óleo e gás é pela Prio (PRIO3), sugerindo uma diversificação para os investidores.
A expectativa é alta para os números do segundo trimestre de 2024 (2T24), que a Petrobras deve divulgar no dia 08 de agosto, após o fechamento do mercado.
A projeção do Goldman Sachs é de um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de cerca de R$ 65 bilhões, ligeiramente abaixo do consenso de mercado, que aponta para uma média 2% superior, segundo dados da Bloomberg.
Conforme o Goldman Sachs, “de acordo com a política de remuneração aos acionistas da empresa e as nossas estimativas atualizadas, isso implicaria no anúncio de US$ 2,7 bilhões em dividendos mais recompra de ações”.
“Como estimamos que a empresa realizou cerca de US$ 100 milhões em recompra de ações ao longo do trimestre, isso por sua vez implicaria no anúncio de US$ 2,6 bilhões em dividendos juntamente com os resultados”, afirma o banco.
Essa possibilidade de dividendos extraordinários é uma notícia que, certamente, manterá os olhos dos investidores fixos nos próximos comunicados da empresa. Será que a Petrobras realmente distribuirá esses dividendos bilionários, ou veremos uma estratégia de reinvestimento e expansão?