Para a indústria naval, pode ser um sinal de alento. No início de 2010, o setor comemorava a retomada com encomendas de plataformas e navios da Petrobras
Petrobras planeja voltar a construir suas plataformas, por conta da excitação do mercado de afretamento de plataformas. As informações são provenientes do Rudimar Lorenzatto, diretor de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia, que participou nesta sexta-feira, 25 de outubro, de teleconferência com analistas de mercado. A estatal informou nesta sexta, que teve alta de 37% e atinge R$ 9 bilhões no 3º trimestre.
Ainda não há definição sobre o número de embarcações que a estatal pretende adquirir, mas a construção total ou parcial das unidades no país deve ter impacto na economia e na indústria naval.
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Nas estimativas do mercado, o custo de um navio-plataforma (FPSO, na sigla em inglês) com capacidade de produção de 150 mil barris por dia é de US$ 1,5 bilhão no mercado internacional.
Para a indústria naval, pode ser um sinal de alento. No início de 2010, o setor comemorava a retomada com encomendas de plataformas e navios da Petrobras, mas, desde 2015, afundou numa crise após o corte de encomendas da estatal, reflexo do escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava-Jato — com investigações que atingiram os controladores de diversos estaleiros nacionais.
Segundo Lorenzatto, a escolha pela construção sempre foi um desejo da estatal, porém, decorrerá da viabilidade econômica dos projetos.
O diretor disse também que a Petrobras tem a intenção de fortalecer a sua presença e investimentos na Bacia de Campos. A evolução da produção na região, não está prevista para o momento, será feito nos próximos anos.
De acordo com Anelise Lara, diretora de Refino da Petrobras, os próximos investimentos da estatal na área de escoamento da produção de gás natural, que envolvem gasodutos de unidades de processamento, serão feitos em parceria com outras operadoras da área.
Nesta sexta-feira, questionaram a diretora como a Petrobras pretende fazer o escoamento do grande volume de gás natural que virá do pré-sal.
Lara disse ao analista ao falar sobre o balanço do terceiro trimestre deste ano, “A gente já está pensando na capitalização desse gás que ainda vai ser produzido nos novos projetos, mas a maioria será em parcerias”.
Segundo ela, principalmente o sul das bacias de Campos e Santos são “prolíferas para gás” e certamente as três rotas que haviam sido programadas pela Petrobras com essa finalidade não serão suficientes.
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