A Petrobras (PETR4) fecha acordo de vendas da totalidade de campos de Uruguá e Tambaú para a Enauta (ENAT3), por até US$ 35 milhões. Acordos, contratos e cotações futuras do Brent.
A Petrobras (PETR4) encerrou negociação nesta quinta-feira (21) ao firmar um acordo de venda com a Enauta (ENAT3) referente a campos de Uruguá e Tambaú na Bacia de Santos. O valor total da transação pode chegar a US$ 35 milhões, com US$ 3 milhões pagos hoje e US$ 7 milhões no fechamento, além de até US$ 25 milhões em pagamentos contingentes. Os campos representam menos de 1% da produção operada pela Petrobras na Bacia de Santos, o que justifica o desinvestimento diante da baixa aderência estratégica que apresentam.
O desinvestimento possibilita à Petrobras direcionar recursos para ativos mais alinhados à sua estratégia, incluindo a crescente descarbonização das operações. Além disso, a companhia informou que os empregados envolvidos na operação dos campos serão realocados em outras operações da companhia na própria unidade de negócios da Bacia de Santos. A concessão BS-500, onde se localizam os campos, foi adquirida por meio da Rodada Zero da ANP e está situada na porção norte da Bacia de Santos, entre 140 e 160km da costa do estado do Rio de Janeiro.
Negociação da Petrobras para desinvestimento dos campos de Uruguá e Tambaú
A negociação da Petrobras para desinvestimento dos campos de Uruguá e Tambaú está em andamento, com a empresa buscando um acordo para a transação. A venda desses ativos faz parte da estratégia da Petrobras de se desfazer de certos ativos não essenciais, visando reduzir sua dívida e focar em áreas de maior retorno. Os contratos para o afretamento das plataformas que operam nesses campos estão próximos do encerramento, e a Petrobras busca negociar o descomissionamento das unidades e todas as operações relacionadas.
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Durante o processo de negociação, a Petrobras tem monitorado de perto as cotações futuras do Brent, pois a empresa busca garantir que os termos do acordo sejam vantajosos em relação às projeções de mercado. Além disso, a empresa considera eventos relacionados ao desenvolvimento dos ativos, bem como declarações estratégicas que possam impactar as negociações.
Essa negociação também tem gerado interesse nos mercados financeiros, com investidores acompanhando de perto as movimentações das bolsas internacionais em relação aos desinvestimentos da Petrobras. Os investimentos no cenário norte-americano têm sido especialmente relevantes, dada a crescente importância da descarbonização das operações e a relevância estratégica dos ativos em questão.
A negociação dos campos de Uruguá e Tambaú faz parte da rodada zero de desinvestimentos da Petrobras, que visa a redução de sua atuação em águas mais profundas e o foco em áreas de menor lâmina d’água. A empresa está comprometida com seu plano de desinvestimentos, que inclui um amplo processo de negociação de ativos em todo o Brasil, visando uma mais eficiente alocação de capital e recursos.
Fonte: MoneyTimes