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Petrobras paga R$ 832,4 milhões em royalties e participações especiais à ANP e encerra disputa judicial de longa data sobre produção de petróleo no campo de Jubarte

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 07/02/2024 às 21:10
A Petrobras e a ANP chegaram a um acordo sobre o Campo Jubarte. O acordo prevê o pagamento de R$ 832,4 milhões referentes à produção de petróleo entre 2009 e 2015.
Foto: Petrobras/Divulgação

A Petrobras e a ANP chegaram a um acordo sobre o Campo Jubarte, encerrando um processo judicial que durava desde 2016. O acordo prevê o pagamento de R$ 832,4 milhões referentes à produção de petróleo no campo entre 2009 e 2015. O valor será pago em 49 parcelas e corrigidas pela taxa SELIC.

A Petrobras anunciou um acordo histórico com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), visando o encerramento de um longo processo judicial relacionado ao Campo Jubarte. O acordo implica o pagamento expressivo de R$ 832,4 milhões em royalties e participações especiais, referentes à produção de petróleo no campo, no período compreendido entre 2009 e 2015.

Acordo histórico entre Petrobras e ANP

O processo teve início em 2016 e envolveu um minucioso recálculo das participações governamentais relacionadas à produção de petróleo na Bacia de Campos.

A região, conhecida por sua importância estratégica na exploração de petróleo, foi palco de uma disputa que agora poderá se encerrar com o acordo firmado entre a Petrobras e a ANP.

A ANP identificou discrepâncias significativas nos períodos de agosto de 2009 a fevereiro de 2011, e de dezembro de 2012 a fevereiro de 2015, totalizando o montante de R$ 832,4 milhões a serem ajustados.

O valor, atualizado até dezembro de 2023, será corrigido até a data do primeiro pagamento.

O processo judicial sobre o Campo Jubarte

O acordo, que representa um marco na resolução de litígios no setor petrolífero, está pendente de homologação na 23ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.

Segundo os termos do acordo, a Petrobras realizará um pagamento inicial correspondente a 35% do valor total, seguido por 48 parcelas restantes, todas corrigidas pela taxa SELIC.

Conforme estipulado, a primeira parcela será efetuada 30 dias após a homologação do acordo, proporcionando uma transição suave para ambas as partes envolvidas.

Este desfecho representa não apenas o encerramento de uma disputa judicial de longa data, mas também destaca a disposição da Petrobras em colaborar de maneira transparente e efetiva com as autoridades reguladoras do setor.

O acordo contribui para a estabilidade e segurança jurídica no cenário petrolífero brasileiro, fortalecendo a confiança entre as partes envolvidas.

Conheça a Bacia de Campos

Mundo Offshore

Fonte: EPBR

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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