Programa de desinvestimentos da Petrobras chega a sete plataformas, todas próximas do fim da vida útil, estimado em trinta anos
Que a Petrobras está vendendo uma boa parte der seus ativos, todo mundo sabe, mas agora a petroleira anuncia o lançamento de um edital para o fim do ano que vem, visando leiloar três plataformas, que já estão fora de operação, conforme o Clik Petróleo e Gás já havia anunciado.
As unidades serão as plataformas P-7, P-12 e P-15, que segundo consta no mercado, estão avaliadas entre US$ 250 mil a US$ 400 mil cada.
A curto prazo, até o final de 2021, a Petrobras planeja vender outras quatro plataformas, todas elas já estão quase no final de sua vida útil que é de 30 anos.
As próximas unidades a serem descomissionadas seriam a P-33 (campo de Marlim) e as PCA-1, 2 e 3 (campo de Cação). A primeira deve ser leiloada, como as três primeiras, mas as plataformas fixas PCAs devem ser vendidas em um processo licitatório para contratação de uma empresa especialista em desmontar plataformas (descomissionamento).
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O processo licitatório para descomissionamento das plataformas de cação já está em andamento na Petrobras e como a P-33 também deve passar pelo mesmo processo, esse mercado promete se tornar muito promissor no Brasil.
Segundo levantamento da Sigma Consultoria e Perícia, há no país, cerca de 73 plataformas que podem ser retiradas de operação devido a idade avançada, o que cria um mar de oportunidades para as empresas do setor.
Mercado promissor
A Sigma e o estaleiro macLaren de Niterói, de olho na evolução do mercado de descomissionamento, criaram o Centro Integrado de Descomissionamento (CID) que está preparado para fazer o desmonte e limpeza das peças e até o sucateamento do material, segundo declarou o diretor da Sigma, Mauricio Almeida.
As plataformas teriam dois destinos a serem escolhidos pela Petrobras, serem levadas para um CID para corte e venda para siderúrgicas dentro ou fora do Brasil ou serem vendidas para pequenas operadoras de campos maduros (produção em declínio).
Apesar destas unidades a serem leiloadas pela Petrobras, serem as mais antigas da companhia, pois entrarão em operação na década de 80, na bacia de Campos, ainda existe a possibilidade de aparecerem pequenas petroleira interessadas em arrematá-las ao invés de sucateá-las.
O leilão de plataformas de segunda mão não é uma novidade na Petrobras, recentemente a empresa já realizou a licitação para vender outras duas unidades, a P-27 e a P-34.
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