Desinvestimento da Petrobras – estatal já faturou R$ 2,1 bilhões nos últimos meses com a venda de campos de petróleo no Rio Grande do Norte
A Petrobras já embolsou R$ 2,123 bilhões (cerca de US$ 556 milhões) com a venda de campos terrestres e em águas rasas na Bacia Potiguar, situada no Rio Grande do Norte, nos últimos sete meses. Baseando-se na política de desinvestimento da estatal, 46 ativos no RN foram vendidos para a iniciativa privada entre o período de 09 de dezembro de 2019 e 16 de julho de 2020.
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Em maio deste ano, a Petrobras realizou a venda total de sua participação em sete campos onshore do Polo Macau para a 3R Petroleum, que pagou a quantia de R$ 676,8 milhões referente a esses ativos para a estatal.
Já no dia 11 deste mês de julho, foi efetuada a negociação de três campos de águas rasas no Polo Pescada, também no Rio Grande do Norte, para empresa OP Pescada Óleo e Gás por R$ 7,98 milhões. No último dia 16/07, a Petrobras também finalizou a transferência dos campos de Ponta do Mel e Redonda para a Central Resources, mediante o recebimento de R$ 38,7 milhões.
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A maior negociação foi estabelecida em dezembro de 2019, quando a Petrobras vendeu 100% de sua participação em 34 campos onshore no RN para a empresa Potiguar E&P S.A, subsidiária da Petrorecôncavo S.A., arrecadando um valor de cerca de US$ 356 milhões (R$ 1,4 bilhão na cotação da época).
Segundo a Petrobras, atualmente estão mantidos 27 ativos terrestres e marítimos no Rio Grande do Norte, o equivalente a 61,42% de redução sobre o número de concessões anterior ao plano de desinvestimento da estatal.
“Os novos concessionários podem dar maior foco às concessões, com nova forma de gestão e investimentos, proporcionando aquecimento da economia local e aumento da produção”, disse a estatal, em nota, justificando a estratégia de otimização de portfólio para manter seus recursos em águas profundas e ultra-profundas.
A Petrobras revelou, ao Jornal Tribuna do Norte, que já existem tratativas em curso para venda de mais dois ativos marítimos no estado do RN, no entanto, optou por não divulgar os locais.