Dos 106,5 Bilhões de bônus de assinatura, R$ 69,96 Bilhões foram arrecadados, R$ 62,8 pagos pela Petrobras e o restante pelos chineses
A Petrobras e os chineses foram os astros do megaleilão da cessão onerosa, que fez jus á sua fama, a rodada de licitações que vinha sendo chamada de megaleilão pelas cifras e números que a envolviam, e que faria o Brasil mudar de patamar, passando a ser o quinto maior produtor do mundo, teve o recorde de arrecadação previsto mas não atraíram a atenção das petroleiras internacionais com exceção dos chineses que arremataram 10% do campo de Búzios. Veja também os resultados das pesquisas 3D no campo de Búzios !
Segundo pronunciamento de abertura do megaleilão o ministro de Minas e energia, Bento Albuquerque, o Brasil passará, curto prazo, a produzir 7 milhões de barris por dia com a produção das áreas ofertadas e que o país não pode mais perder a oportunidade de transformar esse imenso patrimônio do pré-sal em riqueza.
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Já Décio Oddone, diretor-geral da ANP discursou ressaltando que “continuar a explorar o pré-sal em momento de transição energética seria renovar uma opção pela pobreza, algo imperdoável para um país com milhões na miséria”.
O leilão tinha o maior bônus de assinatura e área exploratória ofertada, somente para se ter uma ideia serão ofertadas áreas om bônus total de R$ 106,561 bilhões, ou seja, valor 2,6 vezes maior à soma dos bônus das outras seis de partilha, já incluindo a que está programada para o dia de amanhã (7/11).
A Petrobras confirmou as ofertas que faria nos campos de Búzios e Itapu. O campo de Búzios que tinha disparado o maior bônus da história entre os campos leiloados nas rodadas de partilha da produção, foi contratado sem concorrência e sem ágio, a Petrobras (90%) e a CNODC (5%) e CNOOC (5%) fizeram a proposta de R$ 68,19 Bilhões, (R$ 61 bi da Petrobras e os outros R$ 7 bi dos chineses) pelo ativo e 23,24% do óleo-lucro através o envelope n° 6.
O campo de Itapu será 100% da Petrobras, a petroleira foi a única a fazer proposta e vai operar sozinha o menor campo do leilão e tem um FPSO previsto para 2024, o valor foi contratado sem ágio, com 18,15% do óleo-lucro e ficou em R$ 1,8 bilhão.
Perspectivas
A ANP estimava, caso todas áreas fossem vendidas, que sozinho, o leilão do excedente poderá gerar demanda por 17 plataformas, viabilizar a produção de até 2 milhões de barris por dia de petróleo, R$ 420 milhões em investimentos e R$ 1,956 bilhão em impostos, números bem próximos com os de todos os leilões realizados até 2016 ou entre 2017 e este ano somados.
A Petrobras já mantém plataformas na área da cessão onerosa. Em setembro, a produção na área da cessão onerosa foi de 478 mil barris de petróleo e gás por dia. O campo de Búzios já é o segundo maior em produção de petróleo no Brasil.
Até agora, a Petrobras extraiu 120,9 milhões de barris na região, o equivalente a apenas 2,42% dos 5 bilhões de barris a que tem direito, segundo dados da ANP.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, as áreas não arrematadas no megaleilão da cessão onerosa deverão ser relicitadas em oito ou nove meses.
Vamos aguardar o leilão da 6° rodada da partilha que acontecerá amanhã, 07 de novembro.