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Petrobras e Brasil boicotados pelo Ibama, diz ex-presidente do Senado! Estatal tenta explorar novo pré-sal, gerando 350 MIL novos empregos, mas esbarra na negativa do órgão

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 02/11/2024 às 14:07
Petrobras está pronta para investir pesado em energia limpa. Novo plano de investimentos será divulgado até novembro e promete revolucionar o mercado.
Petrobras está pronta para investir pesado em energia limpa. Novo plano de investimentos será divulgado até novembro e promete revolucionar o mercado.

No coração das discussões ambientais e econômicas do Brasil, uma batalha silenciosa se desenrola entre gigantes: a Petrobras e o Ibama.

Este conflito promete transformar o cenário energético do país, mas esconde segredos que podem abalar as estruturas políticas e ambientais nacionais.

Segundo o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), há um “claro boicote” do Ibama em relação à Margem Equatorial, uma região estratégica para a exploração de novos campos de petróleo.

O ex-presidente do Sanado expressou suas preocupações em reunião realizada no Rio de Janeiro, onde também estiveram presentes Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, e Magda Chambriard, presidente da Petrobras na sexta-feira (10).

Impacto econômico e social

A exploração do novo pré-sal na Margem Equatorial tem o potencial de gerar 350 mil novos empregos, um número significativo para o mercado de trabalho brasileiro.

Além disso, a iniciativa da Petrobras visa reduzir os riscos ambientais na perfuração de poços a 2.880 metros de profundidade, aproximadamente 170 km da costa do Amapá.

Entretanto, conforme relatado, o Ibama tem se mostrado resistente, exigindo esclarecimentos detalhados sobre as propostas da estatal.

Reunião de líderes e negociações

Na sexta-feira (01), Magda Chambriard se reuniu com Clécio Luís, governador do Amapá, e os senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues.

Durante o encontro, foram discutidas as oportunidades e demandas por investimentos da Petrobras no estado do Amapá, destacando a importância estratégica da porção marítima na Margem Equatorial brasileira.

A importância estratégica da Margem Equatorial

A Margem Equatorial é uma das últimas fronteiras petrolíferas inexploradas no Brasil, abrangendo toda a faixa litorânea ao norte do país, desde a Guiana até o Rio Grande do Norte.

Conforme informações, a região está dividida em cinco bacias sedimentares, totalizando 42 blocos, incluindo Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.

Perspectivas e desafios

Magda Chambriard enfatizou a importância da pesquisa e exploração do petróleo no Amapá, destacando que a Petrobras está comprometida em transformar o potencial do estado em benefícios reais para a população local.

“Queremos transformar esse potencial do estado em benefício real para a população local”, afirmou Chambriard.

Clécio Luís, governador do Amapá, ressaltou o interesse da estatal na exploração petrolífera como uma oportunidade para o desenvolvimento econômico do estado.

“A exploração de petróleo na costa do Amapá interessa à Petrobras, interessa ao Brasil e interessa muito ao Amapá. Estamos ao lado da Petrobras para fazer o que for necessário”, declarou.

Reações políticas e apoio à Petrobras

O senador Davi Alcolumbre expressou satisfação com a postura da Petrobras, destacando que a pesquisa petrolífera no Amapá pode reverter em emprego, geração de renda e melhor qualidade de vida para os amapaenses.

Randolfe Rodrigues, líder do Governo no Congresso, também apoiou a iniciativa, reforçando a confiança na tradição da Petrobras como uma empresa de orgulho nacional.

Inovação sustentável

Durante a reunião, as autoridades conheceram o Diesel R, um combustível sustentável patenteado pela Petrobras, que contém 5% de conteúdo renovável e mantém as mesmas características físico-químicas do diesel mineral.

Esta inovação destaca o compromisso da estatal com práticas mais sustentáveis na indústria petrolífera.

Desafios enfrentados pela Petrobras

Apesar das promissoras perspectivas, a Petrobras enfrenta obstáculos burocráticos impostos pelo Ibama, que questiona a viabilidade ambiental das novas explorações.

Alcolumbre afirmou que a resistência do Ibama vai além de questões técnicas, caracterizando um verdadeiro boicote contra o progresso econômico do país.

Perspectivas futuras

Conforme a Petrobras aguarda a decisão do Ibama sobre o arquivamento do processo de exploração, o futuro da Margem Equatorial permanece incerto.

A resolução deste impasse será crucial para determinar o rumo da indústria petrolífera brasileira e seu impacto na economia nacional.

A disputa entre Petrobras e Ibama sobre a exploração da Margem Equatorial reflete um dilema maior entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Com a promessa de centenas de milhares de novos empregos e a continuidade da exploração do pré-sal, o Brasil se encontra em uma encruzilhada que definirá seu futuro energético e ambiental.

Será que o equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental será alcançado no Brasil diante dessa disputa entre Petrobras e Ibama?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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