Devido os impactos decorrentes do novo coronavírus e do choque de preços do petróleo, a Petrobras informou ontem 28 de abril, concluir 2020 com dívida bruta de 87 bilhões de dólares, mesmo patamar de fechamento de 2019. Petrobras anuncia fase vinculante para venda de fábricas de biodiesel
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A meta traçada pelo Conselho de Administração da Petrobras aprovou a revisão da métrica de topo de endividamento constante no Plano Estratégico 2020-2024, substituindo o indicador de dívida líquida/ EBITDA pelo indicador de dívida bruta.
“A meta aprovada de dívida bruta para 2020 é de US$ 87 bilhões, mesmo patamar de fechamento de 2019, devido à adversidade no cenário global atual, em função dos impactos decorrentes da pandemia do COVID-19 (coronavírus) e do choque de preços do petróleo”, informou a estatal.
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A indicação da dívida bruta como métrica de topo reduz o impacto da volatilidade do preço do Brent e reflete de forma mais direta o endividamento da empresa e de maneira mais precisa as ações de gestão da companhia como: redução de custos, revisão da carteira de investimentos e ajustes no capital de giro.
Cabe destacar que a companhia continua perseguindo a redução da dívida bruta para US$ 60 bilhões. Este montante está em linha com a nova política de dividendos já anunciada, que prevê aumento da remuneração aos acionistas quando a dívida bruta alcançar esse patamar ou for inferior.
.A Petrobras assegura que a métrica de segurança não foi alterada, e que permanece a meta de taxa de acidentados registráveis por milhão de homens-hora (TAR) abaixo de 1,0, com ambição de zero fatalidade.