Petrobras Distribuidora pretende atuar em dez frentes para tentar alcançar rentabilidade compatível à obtida por concorrentes do setor privado
Petrobras Distribuidora poderia criar uma nova empresa para entrar no setor do etanol. Na subsidiária da estatal estaria já operando um grupo de trabalho que definiu dez frentes para que a empresa volte a alcançar uma rentabilidade comparável aos concorrentes do setor privado.
Além do etanol, outra novidade é a entrada no segmento da comercialização de combustíveis. A BR Distribuidora os compraria de diferentes fornecedores, inclusive no exterior, e poderia vende-los até mesmo para concorrentes.
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Além disso, a distribuidora quer expandir a capacidade de produção de sua fábrica lubricantes. O objetivo é alcançar 15 milhões de litros por mês a mais, passando dos atuais 27 milhões de litros mensais para 42 milhões de litros em 2022.
Na base dessa nova linha de atividade, a distribuidora da Petrobras estaria analisando a possibilidade de criar uma empresa para atuar no segmento do etanol. O grupo de trabalho que está delineando essas novas vertentes de operação da empresa é composto por diretores e gerentes.
Outra vertente seria a criação de um sistema próprio de pagamentos, que permita uma maior fidelização de seus clientes. Para o presidente da BR Distribuidora, Rafael Grisolia, as dez medidas de modernização já estão em andamento.
Entre as medidas que a empresa de distribuição de combustíveis deverá tomar estão: cortes de custo, ganhos de eficiência, entrada em novos negócios e saída de outros.
Um dos exemplos desse programa de mudanças é a alteração do sistema de precificação dos produtos. Será adotado um modelo segmentado por microrregião. A empresa diferenciará os preços por cliente, dependendo do local e do volume consumido.
Além disso, as lojas de conveniência nos postos da BR Distribuidora também deverão ser ampliados. Segundo os executivos da empresa, a conveniência é um dos pilares do crescimento da empresa.
A distribuidora da Petrobras sofre com a distância de rentabilidade em relação aos principal competidores do setor privado.
Mesmo controlado a maior fatia do mercado de derivados de petróleo no Brasil, a BR Distribuidora não tem a melhor rentabilidade. Concorrentes como Raízen (de propriedade da Shell e da Cosan), ou a Ipiranga (do grupo Ultra), apresentam melhores contas.
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