Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras lucraram, juntas, R$ 28,6 bilhões, com o resultado puxado pela venda de subsidiárias.
A Economatica consolidou o lucro líquido trimestral ajustado pela inflação medida pelo IPCA até o mês de junho de 2019 das três maiores empresas estatais de capital aberto brasileiras— Eletrobras, Banco do Brasil e Petrobras que tem impulsionado seus lucros, focando na exploração de águas ultraprofundas.
O lucro de R$ 28,6 bilhões no segundo trimestre de 2019 é o maior já registrado, considerando os valores históricos ajustados pela inflação. O maior lucro anterior foi no terceiro trimestre de 2008 quando as estatais registraram R$ 14,83 bilhões nominalmente, que ajustado pelo IPCA até junho de 2019 é de R$ 27,02 bilhões. O IPCA no período valorizou 82,22%.
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O maior prejuízo das estatais aconteceu no quarto trimestre de 2015 quando registram R$ 51,9 bilhões, com valores ajustados pelo IPCA até junho de 2019.
De janeiro de 1999 até junho de 2019 são 82 trimestres, neste período as estatais tiveram prejuízo em 9 oportunidades, uma no quarto trimestre de 1999 e as outras oito oportunidades entre o terceiro trimestre de 2014 e o quarto trimestre de 2017.
O lucro da Petrobras de R$ 18,8 bilhões no segundo trimestre de 2019, é o maior lucro de uma empresa de capital aberto para um segundo trimestre desde o ano de 1986. Para o levantamento a Economatica ajustou os dados históricos pela inflação medida pelo IPCA até junho de 2019.
Na lista dos 20 maiores lucros para um segundo trimestre com valores ajustados pela inflação encontramos somente quatro empresas: Petrobras (13 vezes), Vale (5 vezes) e Banco do Brasil e Eletrobraas em uma oportunidade.
Se analisarmos os resultados sem ajuste pela inflação, temos empresas de quatro setores: Petróleo, Bancos, Energia e Mineração. A Petrobras aparece em nove oportunidades, ItauUnibanco em quatro, Vale em três, Eletrobras em duas e Bradesco e Banco do Brasil uma vez.
O maior prejuízo ajustado pela inflação para um primeiro semestre é o do Banco do Brasil que no ano de 1996 registrou nominalmente R$ 7,78 bilhões, que ajustados pela inflação até junho de 2019 representariam R$ 30,6 bilhões de prejuízo.
Os setores de bancos e energia têm quatro prejuízos entre os 20 maiores, mineração três, três setores com dois registros e outros três com um registro de prejuízo.
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